Teixeira de Freitas – APLB – Sindicato dos Trabalhadores em Educação do estado da Bahia se reuniu com a Administração Municipal de Teixeira de Freitas-BA, no final da tarde desta sexta-feira, 3 de novembro, na sala de reunião da prefeitura, para tentar resolver o impasse das perdas salariais.
Do lado de fora do prédio, houve uma concentração de professores na tentativa de pressionar a Administração. Cerca de 1.300 educadores paralisaram as atividades no dia 28 de outubro, dando início a uma greve por tempo indeterminado, deixando aproximadamente 25 mil alunos sem aula.
A categoria reivindica reposição de piso e perdas salariais de 2009 provocadas pela inflação, o que representa 7,86%.
Em uma reunião realizada na última sexta-feira, a prefeitura ofereceu reajuste de 5% do piso salarial, referente às perdas salariais, no entanto, ainda a ser feito em janeiro do próximo ano, o que não foi aceito pela categoria. Segundo a coordenadora da delegacia do Extremo Sul da APLB Sindicato, Prof.ª Francisca Brasília, a prefeitura voltou a apresentar a mesma proposta na reunião desta quarta-feira.
O secretário de Administração, Ednilton Pereira, o secretário de Finanças, Rodrigo, e o secretário de Educação, José Archangelo, participaram da reunião.
A diretora da APLB, Magali Abdias, informou que enquanto a prefeitura não atender a solicitação da categoria, as concentrações em frente ao centro administrativo continuarão.
A Prof.ª Francisca Brasília disse que até o momento a Administração não apresentou em números o porquê de não poderem conceder os 7,86%. Ela explica que a verba do Fundeb gira em torno de R$ 2,5 milhões e que a folha salarial dos professores é de R$ 1,4 milhões, atingido 45% do limite prudencial da folha de pagamento, que é de 51.5%.
Ainda de acordo com Brasília, com o reajuste de 7,86%, que representa, R$ 171 mil, o limite prudencial não chegaria nem a 50%.
“Eles alegam que tem que pagar férias e décimo terceiro salário, mas, isso é previsto nas verbas de final de ano. Não entendo por que a prefeitura não tem dinheiro para pagar os professores se não fazem nada pela educação,” argumentou Brasília.
Uma nova reunião será realizada na manhã desta quinta-feira para tentar uma negociação que atenda às necessidades da categoria.
Teixeira de Freitas – José Alves Martins, 51 anos, foi assassinado na manhã de terça-feira, 2 de novembro, na Rua Lauro Farone, bairro Jardim Planalto, com diversas facadas. Os responsáveis pelo crime foram Maiksuel Silva Santos, de 18 anos, e o menor de iniciais R.S.L., de 17 anos, os quais ainda roubaram a carteira da vítima, com certa quantidade em dinheiro, e, em seguida, tentaram fugir para o Espírito Santo.
No entanto, ao empreender a fuga, terminaram detidos pela Polícia Militar. Na ocasião, o menor R.S.L. confessou ser ele o autor do crime e inocentou Maiksuel, pois, segundo ele, este teria somente arrombado a porta da residência da vítima para que ele pudesse adentrar.
Maiksuel, por sua vez, confirma que sua única participação no fato fora, realmente, arrombar a porta, mas, aponta a participação de uma terceira pessoa, que teria fugido. Ele, porém, já possuí algumas passagens pela polícia, todas por assalto, sempre forjando estar armado para roubar suas vítimas.
O menor que assume toda autoria do homicídio alega ter matado José Alves Martins em razão de uma dívida que a vítima possuía com ele, pois foi contratado por diversas vezes para fazer serviços íntimos para José que, de acordo ao menor, era homossexual e lhe pagava cerca de trinta reais por cada programa, mas, acumulou uma dívida de cento e sessenta reais, dizendo ao menor que não o pagaria.
Ele, então, chamou seus colegas para efetuar a cobrança, mas, ao chegar ao local, decidiu matar a vítima. Quando tomou essa decisão, Maiksuel foi embora e ele mesmo teria matado José e em seguida pegado sua carteira que continha 40 reais em espécie. Com o dinheiro, ele e seus comparsas teriam comprado duas passagens para Braço do Rio, em Pedro Canário, no Espírito Santo, com o objetivo de fugir, todavia, tudo deu errado porque não possuía no momento do embarque documentos pessoais.
Dois operários de uma empresa terceirizada da Embasa – cujo nome é conhecido apenas como Vieira-, morreram soterrados e um ficou ferido, em um desmoronamento de terra que ocorreu em uma obra de saneamento que esta sendo realizada na Urbis I, em Eunápolis, nesta quarta-feira (3).
O acidente ocorreu no final da tarde, na rua N, entre os caminhos 9 e 12, e fez ainda uma vítima não fatal, que foi atendida por equipes do Samu que estiveram no local.
Não se tem detalhes de como o desmoronamento ocorreu. Sabe-se apenas que o acidente foi visto a distância por trabalhadores de uma empresa Engelmig que estavam nas proximidades e deram os primeiros socorros, retirando a terra e salvando a terceira vítima, Izac José, de 25 anos, que foi internado no Hospital Regional. De acordo com informações que circulam na imprensa local, o trabalhador tem fraturas nos membros inferiores.
Não se tem notícias dos outros trabalhadores que, segundo foi informado pelos primeiros socorristas, trabalhavam na obra e teriam deixado o local após o desmoronamento.
Os operários que morreram são Ademilson Oliveira 25 anos e José Raimundo da Conceição 44 anos casado –, e estavam no terceiro dia de trabalho, na obra que também há três dias havia sido iniciada.
Durante o tempo em que a nossa reportagem esteve no local, nenhum responsável pela empresa Vieira havia comparecido para prestar alguma informação sobre o acidente.
Aumentou o índice de abstenção em Itabuna e Ilhéus na disputa do segundo turno. No primeiro, 30.571 eleitores deixaram de votar no domingo. No primeiro turno foram 27.683 eleitores que não votaram.
O índice de abstenção em Itabuna foi de 22%. Dilma Rousseff, do PT, venceu José Serra, do PSDB, por 1.999 votos de diferença. Ela obteve 52.885 votos contra 50.856 do adversário.
Em Ilhéus, 36.499 eleitores não compareceram às urnas. A abstenção foi de 28%. Dilma foi escolhida por 53.850 eleitores. José Serra recebeu 31.978 votos. Na Bahia a candidata do PT venceu o candidato do PSDB com 70% dos votos.
No País, Dilma teve 55 milhões, 752 mil, 529 votos contra 43 milhões, 711 mil, 388 votos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recebeu nesta quarta-feira (3) a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) no primeiro encontro de trabalho entre os dois após a vitória no segundo turno, utilizou o ditado popular “Rei morto, rei posto” para resumir o papel que pretende ter no futuro governo dilmista, que começa em 1º de janeiro. Lula, que frequentemente critica o fato de o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) opinar sobre políticas de sua gestão, admitiu que pode apresentar conselhos “se um dia for pedido” e só “se for para ajudar” e disse que não pretende interferir na montagem do primeiro escalão do governo de sua sucessora.
“A bola está com a senhora, dona Dilma. Monta o seu time que eu estarei na arquibancada, de camisa uniformizada, sem corneta, batendo palma e nunca vaiando”, declarou o presidente, que classificou como uma “temeridade” arriscar voltar ao governo em 2014.
De saída do Palácio do Planalto, Lula comentou ainda assuntos que ficaram pendentes em seus oito anos de governo. Disse que aguarda um pronunciamento do Ministério Público – apesar de desde maio o processo estar concluído – para decidir se concede ou não refúgio político ao ex-extremista italiano Cesare Battisti; que conversará com a nova presidente sobre a indicação de mais um ministro do STF e que poderá decidir – sem garantia para este ano – sobre a compra de 36 aviões de caça para o projeto FX-2 da Força Aérea brasileira.
Confira os principais pontos da entrevista concedida pelo presidente Lula:
Democracia – Quero falar da minha alegria profunda pelo comportamento democrático do povo brasileiro mais uma vez. Eu acho que ninguém mais tem dúvida de que o povo brasileiro é democrático, tem um comportamento democrático e valoriza a democracia como um valor inestimável porque ele compareceu às urnas duas vezes, numa primeira vez elegeu deputados estaduais, senadores, governadores, quase que elege a Dilma no primeiro turno, e no segundo turno votou com o mesmo carinho, com a mesma força, para eleger o próximo governante do país. E quis Deus e a maioria do povo que fosse a Dilma a escolhida.
Formação do novo governo – Eu tenho acompanhado domingo, segunda e terça a imprensa e já vi governo montado, já vi governo destituído, já vi cargo indicado para tudo quanto é lado, e eu acho importante dizer uma coisa. Fui eleito em 2002 e eu tenho a exata noção da sensação da montagem de um governo. Você levanta de manhã, abre o jornal e está a fotografia de uma pessoa que você nunca pensou em colocar no governo, mas está lá como escolhida. Ou uma pessoa que você quer colocar que está lá destituída. Ou seja, é um samba maluco, alucinante a quantidade de informações. Possivelmente, alguém passa para vocês, alguém vaza ou alguém que tem interesse que alguém não seja e começa a queimar um daqui, a enaltecer outro. E como a Dilma vai viajar, eu acho importante dizer para vocês que pela minha experiência de vida e de montagem de governo. Primeiro: o governo da Dilma tem que ser a cara e a semelhança da Dilma. É ela, e somente ela, que pode dizer quem ela quer e quem ela não quer. Somente ela é que pode dizer aos partidos aliados se concorda ou não com as pessoas e somente ela e os partidos aliados é que vão construir a coalizão.
“Rei morto, rei posto” – Vou repetir uma coisa que é importante repetir para que vocês nunca mais esqueçam. Na minha cabeça, funciona a seguinte tese: rei morto, rei posto. Eu disse a vocês que iria dar lição de como se comporta um ex-presidente. Um ex-presidente não indica, não veta. Um ex-presidente poderá dar algum conselho se um dia for pedido. Se for para ajudar. Se for para atrapalhar, nunca.
Economia – Quando escolhemos a Dilma para ser presidente, nós tínhamos a convicção da possibilidade dela ganhar e ela ganhou. Para mim e para as pessoas que fazem parte do meu governo, nós vamos torcer para o sucesso da Dilma como se tivesse torcendo para o nosso sucesso. O que ela vai ter de vantagem sobre mim? Ela vai ter de vantagem, primeiro, ela ajudou a colocar esse carro em marcha, então, o carro não está na garagem. Os pneus estão calibrados, o motor está regulado, o carro está andando a 120km/h. Ela, se quiser, pode pisar um pouquinho mais no acelerador e chegar a 140km/h, 150 km/h. Não tem por que brecar esse carro. Só tem que dirigir com muita responsabilidade e olhar bem as curvas. Não passar quando tiver duas faixas ali amarelas, tem que ir com cuidado. Porque a Dilma aprendeu na Unicamp e no governo que ela foi chefe da Casa Civil de que em economia não existe mágica. Não existe ninguém capaz de tirar da cartola um coelhinho e vai fazer as coisas acontecerem como se fosse um milagre. É seriedade, é compromisso, é previsibilidade e isso ela tem de sobra para fazer o país dar certo.
Oposição – Eu queria dizer para vocês, porque fui oposição muito tempo e porque fui governo muito tempo, que eu possivelmente tenha uma vantagem de ser o cara que mais perdeu eleição para presidente, mais do que o Serra que perdeu duas, eu perdi três, ou seja, quando a gente perde a gente fica sisudo, a gente sabe. Dilma é uma outra pessoa. A Dilma vem de uma formação política admirável. Queria pedir à oposição que no dia 1º de janeiro, contra mim não tem problema, pode continuar raivosos, do jeito que sempre foram. Mas a partir de 1º de janeiro, que eles olhassem um pouco mais o Brasil, que eles torcerem para que o Brasil desse certo, que eles ajudassem o Brasil a dar certo. Não vou falar em unidade nacional porque essa palavra já é queimada e mal usada, mas queria pedir a compreensão que dentro do Congresso Nacional a nossa oposição não faça contra Dilma a política que fez comigo, a política do estômago, a política da vingança, do trabalhar para não dar certo. A oposição tem um outro papel, e ela pode fazer isso até porque a oposição governa Estados importantes e sabe que a reação institucional tem que ser a mais harmoniosa porque senão todos perdem. Na minha opinião, a oposição tem que continuar sendo oposição. Agora, tem que saber diferenciar o que é o interesse nacional que envolve o povo brasileiro e a briga política e partidária.
Ditadura – O que algumas pessoas viam como defeito na Dilma eu via como virtude, o fato de ela muito jovem ter resolvido ter coragem de brigar para garantir a democracia nesse país. Acho que a chegada da Dilma ao poder é a vitória daqueles que perderam em 1968 e que muitos estavam desacreditados, e a Dilma provou que no jogo democrático é possível chegar ao poder. Ela chegou, chegou com experiência de quem conhece o Brasil como ninguém, de quem conhece a máquina pública.
Fim da CPMF – Eu não esqueço nunca que por conta disso essas pessoas tiraram R$ 40 bilhões ano, R$ 160 bilhões no mandato tiraram da saúde. E todo o governador, qualquer prefeito sabe que é preciso ter dinheiro para a saúde se a gente quiser dar um atendimento de qualidade, se a gente quiser melhorar a vida do povo brasileiro.
Descanso de Dilma – Então, eu acho que acabou a eleição, é hora de descansar dela e depois de trabalhar e trabalhar muito. Como eu conheço o jeito da Dilma, a forma como ela trabalha, eu posso dizer para vocês que vocês terão aqui dentro do Planalto possivelmente uma das pessoas que mais capacidade de trabalho eu conheci na vida. Uma pessoa que não tem horário, que não tem sábado, que não tem domingo.
Processo eleitoral – Quero dizer que eu sou grato a tudo o que tem acontecido no Brasil. A Dilma sabe que ela não pode ficar com raiva do que aconteceu no processo eleitoral. Depois de terminadas as eleições a gente tem que pensar no dia seguinte. É como se um jogador de futebol tomasse uma cotovelada e só ficasse pensando naquela cotovelada e se vingar. Na cabeça de um presidente não tem que ter o pensamento da vingança, da raiva, do ódio. Quem sofre é quem tem esse sentimento. Então, acho que a Dilma tem que agradecer a Deus, ao eleitor brasileiro. Ela é a presidente e agora é preparar o time.
Medidas Impopulares – Nós não temos pela frente medidas impopulares. Quando a gente diz medida impopular no Brasil é que normalmente as pessoas fazem alguma sacanagem contra o povo antes de deixar o mandato. Não há nem necessidade, nem quero que isso aconteça nem a Dilma quer que aconteça. O que vamos fazer é o que sempre fiz: O que for necessário fazer para garantir que a Dilma receba no dia 1º de janeiro o governo com toda a tranquilidade, sem nenhuma preocupação e nenhum percalço.
Câmbio – Câmbio é uma coisa que, nem eu, nem ela, não é assim que funciona. A única coisa que temos em comum é que queremos o câmbio flutuante. A única coisa que temos em comum, a segunda coisa que achamos em comum é que os EUA e a China estão fazendo uma guerra cambial. Os EUA, que querem resolver o problema do déficit fiscal dele e a China porque sabe que não pode continuar com sua moeda subvalorizada como está. Então, eu vou para o G-20, agora, para brigar. Se eles já tinham um problema para enfrentar, o Lula, agora, vão enfrentar o Lula e a Dilma. Guido e Meirelles (ministros da Fazenda e do Banco Central, respectivamente) sabem que têm que acompanhar essa questão do câmbio. Nós temos uma preocupação muito séria e vamos tomar cuidado. Vamos tomar todas as medidas necessárias para que a gente possa não permitir que a nossa moeda fique subvalorizada.
Caças – Esse é um assunto que por uma questão de responsabilidade eu tinha deixado passar o processo eleitoral para conversar. Vou esperar a Dilma ter o seu descanso merecido e depois então vamos discutir eu, ela e o Jobim a questão dos caças.
Battisti – Eu estou dependendo do procurador-geral da República. Se ele me der um parecer, qualquer que seja o parecer dele eu vou acatar porque ele que é o advogado, o orientador do presidente.
Novo Ministro do STF – É a mesma coisa, veja. Eu tinha uma eleição presidencial, eu tinha o direito de indicar mais um ministro do STF, achei prudente não indicá-lo antes de conversar com quem fosse eleito. Como a Dilma foi eleita, estou conversando com ela aqui. Nome já tem. Essas coisas a gente não conta. Vou discutir com a Dilma, Se o Serra tivesse sido eleito discutiria com ele do mesmo jeito. Ela pode (vetar). Quero propor pra ela exatamente para ela dizer se quer ou não porque vai ser no mandato dela. A pessoa vai ser ministra durante todo o mandato dela.
Salário-minímo – A única coisa que eu quero é o seguinte: é muita tranquilidade, não temos que tomar nenhuma medida precipitada. A questão do salário-mínimo, veja, temos um projeto de lei e uma prática já adotada por nós em 8 anos de governo. Nosso projeto prevê a recuperação do salário-mínimo até 2023. É uma política extraordinária porque damos o PIB de dois anos atrás mais a inflação do período. A Dilma sendo presidente vai tomar a atitude que ela quiser. Ela pode falar o seguinte: vou tentar compensar esse ano. Pode fazer isso. Vamos chegar em 2023 com a recuperação total do poder aquisitivo do salário-mínimo. Agora, gente, isso era promessa do Serra R$ 600,00 que eles poderiam ter feito quando governaram o país. Como o povo não acredita em promessas feitas de última hora… Precisam aprender que o povo não é massa de manobra. Tem gente que ainda trata o povo como se fosse uma boiada. Tocam o berrante e o povo vai atrás. Não é mais assim, não. O povo está sabido. O povo está esperto, sabe o que é política séria e o que é promessa. É por isso que a Dilma ganhou as eleições sem precisar entrar na fase das promessas fáceis.
Congresso – O Congresso é a cara da sociedade. Fico olhando vocês aqui, e o Congresso é a média da cara de vocês. O Congresso é a síntese da sociedade brasileira. Tem gente de todo espectro social, tem gente de todas as origens, tem gente de todas as cores, tem gente de todos os Estados. A gente tem o hábito de menosprezar, muitas vezes por preconceito. As pessoas são eleitas. Você tem um cidadão que é eleito com 10 milhões de votos e outro que é eleito com um milhão de votos. Quando eles chegam aqui cada um vale um voto, não tem melhor ou pior. Um presidente da República se relaciona com a força política eleita. Ele não se relaciona com a força política que ele gostaria que fosse eleita. Então a companheira Dilma, a nossa futura presidenta, vai ter que se relacionar com os 81 senadores que estão aí, do DEM, do PTB, do PT, do PMDB, do PSB, ou seja, ela não vai inventar. Ela não pode criar novos partidos e criar novos senadores. São os que estão aí, e todos têm direito a um voto. Ela vai se reunir com o Congresso Nacional e com a Câmara do mesmo jeito. Ela não pode dizer ‘não, eu não quero aquele deputado, tem que vir outro’. Mas foi eleito. Ela vai ter que conversar, ela vai ter que conversar com o companheiro do PCdoB e vai ter que conversar com o Tiririca, vai ter que conversar com o PCdoB, vai ter que conversar com o PT, com a oposição e a situação. Essa é a lógica do jogo. O que ela vai ter melhor do que eu tive? Ela vai ter teoricamente uma bancada mais consolidada na Câmara dos Deputados e vai ter uma bancada mais consolidada no Senado. Certamente nós teremos senadores com menos raiva que alguns que saíram. Só o fato de o cidadão não ter raiva, só o fato de o cara ser civilizado e ao invés de gritar, conversar, ao invés de querer bater, negociar, isso já é meio caminho andado.
Mesmos ministros – Não, quem sou eu? Nem o Mano Menezes, quando foi convocado para a Seleção, pediu ao técnico do Corinthians manter o jogador que ele mantinha? Como é que eu vou pedir? A Dilma tem que montar o time dela. Ela é agora a pessoa que vai ser o técnico titular dessa Seleção. Então ela vai escolher quem ela quiser para a posição que ela quiser. Não vou participar da transição. Na transição ela monta uma equipe de transição que vai conversar com a equipe do governo. A continuidade é nas políticas, e não nas pessoas.
Conselhos – É difícil dar conselho. A Dilma conviveu comigo nesses oito anos nos bons momentos, nos maus momentos, nas horas em que a gente tinha de chorar, nas horas em que a gente tinha que rir, e a Dilma sabe que ela tem que montar uma equipe que primeiro seja harmoniosa. Falo muito de futebol porque todo mundo entende de futebol, ou pelo menos pensa que entende. Mas se o time não estiver coeso, se o time não estiver treinado e não tiver uma coisa de muita harmonia entre os jogadores, se eles estiverem brigando entre si, o jogo não dá certo. Essa mulher tem o direito de montar uma equipe excepcional. Primeiro porque ela conhece muito mais gente que eu conhecia em 2002, segundo porque a relação com os partidos está muito mais consolidada do que em 2002, terceiro porque ela passou oito anos no governo, ela conhece por dentro e por fora, conhece as pessoas boas e as pessoas que não são tão boas, conhece os craques e os que não são tão craques. Portanto, a bola está com a senhora, dona Dilma. Monta o seu time que eu estarei na arquibancada, de camisa uniformizada, sem corneta, batendo palma e nunca vaiando.
2014 – Essa é uma grande bobagem que se fala. Quando eu falo ‘rei morto, rei posto’, é porque eu acho que quem vai sair do governo, como eu vou sair, tem a responsabilidade de pensar, contar até um milhão, em voltar algum dia, porque chegar ao final do mandato com o reconhecimento popular que tem o governo, com a aprovação do governo como um todo e com a provação pessoal minha, voltar é uma temeridade, porque a expectativa gerada é infinitamente maior. Se tem uma coisa que vocês precisam ter consciência é que eu entendo um pouco de política, entendo um pouco de sentimento da sociedade ¿ vocês sabem que se tem uma coisa que eu sei é conversar com o povo ¿ e eu acho que tudo o que eu desejo na vida, tudo que eu peço a Deus é que a Dilma faça as coisas que ela sabe fazer. Não precisa inventar nada, ela sabe o que tem que ser feito, ela conhece, já fez, ela pode aprimorar, vai ouvir a sociedade. Tenho certeza que se ela fizer tudo que ela sabe que tem que fazer ela tem todo o direito de em 2014 ser candidata outra vez. Agora, eu queria dizer para vocês que também é muito pequeno neste momento a gente estar discutindo 2014. A gente deveria estar discutindo 2011, 2014 a gente discutir a Copa do Mundo, 2016 a gente discutir as olimpíadas e deixar para discutir as eleições um pouco mais para a frente porque se não vai ter uma enxurrada de bolinhas de papel batendo nas nossas cabeças até 2014, e nós não queremos isso.
O titular da Polícia Civil no município de Nova Viçosa, delegado Samuel Martins, diz que pretende elucidar nas próximas horas o assassinato de uma jovem de 19 anos e gestante do seu 8º mês, ocorrido na cidade, no qual crime tem como principal suspeito pela autoria da execução, o seu próprio companheiro, Marcos de Melo Bonfim, o “Carlos”, 29 anos, que estava atualmente sendo monitorado pela Polícia Judiciária diante do seu envolvimento com o tráfico de drogas. O acusado já responde pelo crime de tráfico de drogas e porte ilegal de arma na comarca de Nova Viçosa, inclusive estava em liberdade condicional.
O assassinato da jovem Camila Pereira da Silva, 19 anos, que morava na Rua Estados Unidos, bairro Cidade Nova em Itabatã, distrito do município de Mucuri, que estava grávida de 8 meses, aconteceu na tarde de segunda-feira do último dia 1º de novembro, em meio uma vegetação na comunidade litorânea de Costa do Atlântica às margens da pista, na altura do Km 13 da BA-001, sentido Mucuri/Nova Viçosa. Segundo o perito criminal Bruno Mello, do Departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas, a moça foi alvejada com três tiros, todos na parte superior do corpo, embora tendo ocorrido dois disparos por trás, que lhe atingiram a nuca e transfixaram no olho esquerdo e orelha esquerda, além de outros dois tiros, no alto das costas que transfixou no tórax e na aregião da clavícula esquerda que também teve o projétil vazado. Sendo que no local do delito, onde o corpo foi encontrado estendido ao lado da Moto Honda Bis Preta da vítima, foram recolhidas cápsulas de calibre 9-milímetros.
O delegado Samuel Martins, investiga inicialmente duas questões prováveis para tentar elucidar o homicídio ocorrido no município de Nova Viçosa. Uma seria crime passional e uma outra linha mais provável, que poderia ter sido assassinada por queima de arquivo, em razão do seu envolvimento com o traficante Marcos de Melo Bonfim, o “Carlos”. Ainda no local da ação delitiva, a polícia localizou um par de tênis na cor escura e um segundo capacete, que o delegado acredita, que possa ser do companheiro de Camila, principal suspeito pela execução.
Um homem está preso na delegacia da cidade de Itabela, no extremo sul do estado, sob a acusação de ter violentado a própria irmã, de apenas quatro anos. Alexsandro dos Santos Alves, de 31 anos, foi preso no fim da tarde da última segunda-feira (1º) após ser denunciado pelo pai.
Atemir de Souza Alves, de 66 anos, disse à polícia que o crime teria acontecido na casa do filho, no bairro Bandeirantes. Ele deixou a menina e um irmão, também uma criança, com o filho mais velho por alguns dias pois estava doente.
Desde então, de acordo com Altemir, a menina passou a se queixar de dores na barriga e apresentar sangramentos no órgão genital.
O delegado Alberto Passos de Melo solicitou a prisão preventiva de Alexsandro e exame de corpo de delito na criança. O resultado ainda não foi divulgado, mas a polícia confirmou que há indícios de que houve mesmo o abuso, pois no local foi encontrada uma calcinha da menina suja de sangue. Alexsandro possui passagem pela polícia por porte ilegal de arma de fogo e nega o crime.
Campanha liderada pelo prefeito Paulinho garantiu a Jutahy 3ª maior votação no Estado; Marcelo Nilo obteve o 8º melhor desempenho da Bahia no Município
Mucuri garantiu aos seus deputados majoritários, nestas eleições, votações que ficaram entre as mais expressivas do total de 417 municípios do Estado. O deputado federal Jutahy Jr. obteve 3.641 votos, a 3ª maior votação de todas as cidades da Bahia, enquanto o deputado estadual Marcelo Nilo, com 3.120 votos, recebeu em Mucuri sua 8ª melhor colocação.
Jutahy Jr. ficou em 13º lugar na Bahia entre os 39 federais eleitos, com 110.268 votos. Em Mucuri, pela primeira vez, chegou em primeiro lugar na preferência do eleitorado, o equivalente a 24,20% de todos os votos apurados para a Câmara dos Deputados no Município. No dia 3 de outubro, Mucuri votou em 130 diferentes candidatos a deputado federal. O total de votos de Jutahy daria para eleger quase três parlamentares, considerando que teve deputado federal eleito com pouco mais de 40 mil votos.
Para deputado estadual, dos 63 eleitos, Marcelo Nilo foi o campeão de votos na Bahia, com 139.794. Ele vibrou, ao verificar que Mucuri apareceu como o município onde recebeu a oitava maior votação do Estado, mesmo sabendo que o eleitorado votou em 160 candidatos diferentes. Marcelo Nilo obteve 3.120 votos dos mucurienses, primeiro lugar, correspondente a 20,58% dos votos apurados.
Agradecimentos
Em recente encontro na capital baiana, o deputado federal Jutahy Jr. fez questão de agradecer, com um abraço, a excelente votação recebida. “Para um município que tem em torno de 25 mil eleitores, mas que os votos nominais apurados para deputado federal ficaram em apenas 13.558, foi uma honra para mim ser consagrado nas urnas como o mais votado, votação que, aliás, representou a minha terceira melhor votação dentro dos 417 municípios da Bahia”, comentou Jutahy.
“Só tenho que agradecer o empenho do prefeito Paulinho de Tixa e de seus aliados. Foi uma prova de força política e de liderança do prefeito, que soube reunir em torno de si os principais grupos políticos de Mucuri”, completou.
Já o deputado estadual Marcelo Nilo, igualmente emocionado, afirmou:“A Bahia é muito grande, tem 417 município e eu recebi votos em praticamente todas as localidades. Confesso que esperava, sim, uma boa votação em Mucuri, mas receber a oitava melhor performance, com mais de três mil votos, primeiro lugar nas urnas de
Mucuri e de todo o Estado, foi motivo de imensa satisfação. Realmente, o prefeito Paulinho de Tixa mostrou que hoje é o maior líder político de Mucuri e um dos principais da microrregião extremo sul. Agradeço, de coração, pela confiança manifestada pelos eleitores”.
Jutahy e Marcelo, agora, decididamente, os majoritários de Mucuri, mais uma vez reiteraram os compromissos assumidos com o Município e que lutarão, sem descanso e sem pausa, na defesa dos interesses do povo mucuriense, na Câmara dos Deputados, em Brasília, e na Assembleia Legislativa, em Salvador.
Os candidatos que ainda não efetivaram suas inscrições para o Vestibular UNEB 2011 têm até o próximo dia 4 de novembro para garantir participação no processo seletivo.
As inscrições continuam sendo aceitas – exclusivamente – pela internet, no site www.vestibular.uneb.br. A taxa de inscrição é de R$ 85, valor abaixo do praticado em seleções de outras universidades de grande porte.
O boleto bancário pode ser pago até a sexta-feira, 5 de novembro, nos caixas de banco, caixas automáticos, casas lotéricas e internet banking.
O vestibular da UNEB está oferecendo 4.701 vagas para 135 opções de cursos nas modalidades presencial e a distância. São cursos oferecidos nos 24 campi da universidade (em Salvador e outros 23 municípios baianos) e seis cidades polos de EaD.
De acordo com o pró-reitor de Graduação (Prograd) da UNEB, José Bites, os candidatos contemplados com a isenção da taxa precisam efetivar normalmente a inscrição, utilizando o código gerado no pedido de isenção. A não efetivação da inscrição excluirá o candidato isento do processo seletivo.
Pioneira no país na implantação do sistema de cotas, a UNEB disponibiliza 40% das vagas para candidatos negros da rede pública de ensino e 5% para indígenas.
A reabertura das inscrições não alterou o cronograma do processo seletivo da UNEB.
As provas do certame serão realizadas nos dias 5 e 6 de dezembro, em todas as cidades onde a universidade possui campus. E a prova de habilidade específica para os candidatos ao curso de Desenho Industrial está marcada para o dia 19 de dezembro, no colégio Iceia, em Salvador.
UNICEF e parceiros promovem oito encontros no Semiárido baiano, em novembro, e lançam dois novos guias de apoio ao trabalho dos municípios na garantia dos direitos de crianças e adolescentes.
A participação social e o fortalecimento das políticas públicas de educação, esporte e cultura são os temas centrais do 3º Ciclo de Capacitação do Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012. Promovido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), com o apoio técnico do Juspopuli Escritório de Direitos Humanos, a nova etapa prevê oito encontros de formação, ao longo de novembro, em quatro pólos geográficos do Estado: Barreiras (04 e 05/11), Feira de Santana (9 e 10/11), Juazeiro (17 e 18/11) e Vitória da Conquista (24 e 25/11).
Em todos os pólos, as atividades serão realizadas das 8h30 às 18 horas. São esperadas mais de 400 pessoas dos 204 municípios do Semiárido baianoinscritos na iniciativa, entre articuladores, ou seja, coordenadores do Selo nos municípios, representantes de Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), adolescentes e profissionais com experiência na área de mobilização social para o desenvolvimento de projetos educativos e de formação para a cidadania.
Os participantes vão conhecer dois novos guias da coleção do Selo 2009-2012: “Cidadania dos Adolescentes: Dicas para promover a participação de adolescentes nos municípios do Semiárido” e “Políticas Públicas – Dicas para melhorar a vida de crianças e adolescentes nos municípios do Semiárido”. O material tem por objetivo apoiar o fortalecimento e ampliação das políticas públicas para a população de até 17 anos, qualificando serviços nas áreas de saúde, educação e proteção da infância e adolescência.
“A cada edição do Selo, uma das principais contribuições do UNICEF e seus parceiros é o apoio técnico oferecido aos municípios no desenvolvimento das capacidades de atores sociais para a gestão de políticas públicas e a qualificação dos programas e serviços de atendimento às crianças, adolescentes e suas famílias. Nesta etapa, queremos fortalecer a participação das meninas e meninos, escolas e comunidades urbanas e rurais em iniciativas voltadas para a garantia do direito de aprender, praticar esportes e acessar a cultura, em espaços que valorizam o contexto dos estudantes e respeitam a diversidade étnico-racial própria do Semiárido brasileiro”, diz Ruy Pavan, coordenador do escritório do UNICEF em Salvador.
O 3º Ciclo de Capacitação do Selo 2009-2012 vai abordar temas relativos ao Eixo de Participação Social, contemplando quatro módulos: 1) Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente; 2) Educação para a Convivência com o Semiárido; 3) Cultura e Identidade – Comunicação para a Igualdade Étnico Racial; e 4) Esporte e Cidadania. Os facilitadores são especialistas nos conteúdos, atuantes em organizações parceiras do UNICEF: Juspopuli, Movimento de Organização Comunitária (MOC); Instituto Fazer Acontecer (IFA) e Ceafro – Educação e Profissionalização para a Igualdade Racial e de Gênero, vinculado ao Centro de Estudos Afro-orientais da Universidade Federal da Bahia (CEAO/UFBA).
Os municípios devem confirmar a participação dos seus representantes por meio de fax (71 3367-5048) ou correio eletrônico ([email protected]). As despesas com transporte, hospedagem e alimentação dos participantes são responsabilidades de cada prefeitura.
O Selo UNICEF Município Aprovado é uma iniciativa baseada na mobilização social pela garantia dos direitos da infância e adolescência. Os municípios inscritos no programa comprometem-se a planejar e desenvolver ações pelo alcance de objetivos nas áreas de educação, saúde, proteção e participação social de crianças e adolescentes. O UNICEF promove o desenvolvimento de capacidades de diversos atores para incentivar e qualificar sua participação na elaboração e no fortalecimento das políticas públicas para meninas e meninos de até 17 anos; monitora e avalia o desempenho dos municípios, a partir de um conjunto de indicadores sociais; certifica e reconhece os esforços de municípios que alcançam os maiores avanços na melhoria da vida da infância e adolescência.
A iniciativa é implementada em 1.266 municípios de 11 Estados do Semiárido brasileiro com o apoio da Petrobras e dos Comitês Nacional e Estaduais do Pacto Um mundo para a Criança e o Adolescente do Semiárido. Fonte: Ascom da UNICEF Brasil