Teixeira: João Bosco e secretários falam de como encontraram a prefeitura

Da redação

“Não queremos perseguir ninguém, apenas queremos que as coisas fiquem claras e que as responsabilidades sejam assumidas”. Assim começou a fala João Bosco Bittencourt na coletiva de imprensa convocada na manhã de terça-feira, 15, no gabinete do prefeito de Teixeira de Freitas. A convocação da coletiva serviu para que Bosco e os secretários das pastas mais sensíveis do governo municipal pudessem falar de como encontraram a Prefeitura nesse início de gestão e como farão para superar as dificuldades.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O primeiro a falar foi João Bosco, que pontuou toda a sua fala com mensagens de esperança e otimismo: “Encontramos a prefeitura em uma situação lamentável, mas nada que nos possa assustar. Vamos em frente, com esperança e otimismo em realizar o que a população espera de nós”, pontuou. Na sequência, falou o vice Gilberto do Sindicato. Ele explicou que a situação encontrada é muito ruim, mas que as coisas estavam sendo feitas: “Tomo como exemplo o Mutirão de Limpeza, que empolgou a população e prossegue seu caminho. Peço à imprensa que nos ajude a conscientizar a população, para que a limpeza seja mantida”.

Saúde

 

Uma das falas mais esperadas era a do secretário da Saúde, Marcus Vinicius Pinto Viana, pois na Saúde estavam os maiores problemas deixados pela administração Appartecido Staut, ex-prefeito. Usando projeções de slides, Marcus mostrou a total decadência da rede física da saúde, desde o Hospital Municipal aos postinhos. Na questão dos débitos deixados, o secretário afirmou que a dívida gira em torno de R$ 10 milhões. Marcus se mostrou consciente das dificuldades, mas afirmou que essas serão sanadas. Na questão da dívida, afirmou que está encontrando a maior compreensão dos fornecedores na negociação dos débitos e na continuação do fornecimento de materiais necessários.

Educação

Outra pasta que causava muita expectativa era a de Educação. Em sua fala, a secretária Isabel Cristina Frazão começou lembrando seus tempos de militância sindicalista. Ela afirmou: “eu ajudei fazer as denúncias que agora chegam ás minhas mãos, o que aumenta em muito a minha responsabilidade”. Isabel afirmou que encontrou a rede física em estado lamentável, porém, tudo está sendo feito para um início de aulas dentro da normalidade. A secretária falou nas várias denúncias que estão feitas sobre a Educação, 5 delas já de posse e ação do Ministério Público (MP), mas que vai respondê-las. “As prioridades para a Educação são de aumento do número de vagas em escolas e creches, de maneira que haja vagas para todos. Mais: a escola Amigos de Aracruz não cometerá mais o absurdo de funcionar em 4 turnos: terá 3 turnos e as crianças excedentes serão remanejadas para escolas próximas a suas residências. Temos certeza que, mesmo com a situação que se apresenta, resolveremos os problemas”, concluiu.

Finanças

O último a falar foi o secretário de Finanças, Ary Santos, que negou o saldo propalado pela administração anterior de R$ 10 milhões deixados em caixa. Segundo ele, não há saldo, pois os débitos imediatos e empenhados passam muito disso. O secretário levantou a necessidade de aumentar a arrecadação, regularizando o pagamento de impostos, para que haja condições de se realizar o que foi planejado. Depois da fala de Ary, abriu-se espaço para as perguntas da imprensa.

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