O carnaval é, por definição, a maior festa popular do país. Comemorado pelas ruas das grandes, médias e pequenas cidades, o feriado garante diversão a turistas de diversas partes do país, do mundo, e, aos comerciantes, boa rentabilidade.
A Bahia, por sua vez, é um dos estados com a maior concentração de pontos turísticos, seja por suas belezas naturais, compreendendo rotas por todo seu litoral, seja pela própria festa de carnaval, com trios, bandas de axé etc.
Porém, com a pandemia de covid-19, entidades e governos demonstraram preocupação com a crise gerada pela inviabilidade das comemorações do carnaval. Avaliadas como impraticáveis, festas em Salvador e, no extremo sul, em Porto Seguro, Mucuri e Alcobaça, por exemplo, tiveram suas tradições históricas rompidas.
Os impactos não ficam só na saudade da folia, mas também nos diversos setores propulsores da economia local. E são esses agentes que precisaram se preparar e driblar a ausência de aglomerações, grandes shows, turistas em peso.
Porto Seguro
A cidade esteve como o quarto melhor destino turístico mundial em 2020, conforme plataforma de viagens. No respectivo ano, a taxa de ocupação da rede hoteleira foi de 95%. Em 2021, até o dia 11 de fevereiro, esse número era 15% menor.
Apesar da redução, o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) Sul Bahia considerou, ao G1, ainda como positiva.
Região Extremo Sul
Sem os blocos e bandas que arrastam multidões, o perfil turístico também mudou. Aqueles que visitam a região formam um público mais familiar e deverão respeitar os protocolos de biossegurança.
As opções estão na história, na natureza e na receptividade do povo da região.