Sem carnaval, perfil turístico do Extremo Sul se reinventa diante da pandemia

Sem carnaval, perfil turístico do Extremo Sul se reinventa diante da pandemia
Perfil de visitantes no extremo sul da Bahia é diferente este ano, por causa da pandemia. — Foto: Prefeitura de Porto Seguro/Divulgação

O carnaval é, por definição, a maior festa popular do país. Comemorado pelas ruas das grandes, médias e pequenas cidades, o feriado garante diversão a turistas de diversas partes do país, do mundo, e, aos comerciantes, boa rentabilidade.

A Bahia, por sua vez, é um dos estados com a maior concentração de pontos turísticos, seja por suas belezas naturais, compreendendo rotas por todo seu litoral, seja pela própria festa de carnaval, com trios, bandas de axé etc.

Sem carnaval, perfil turístico do Extremo Sul se reinventa diante da pandemia
Mucuri recebeu mais de 350 mil visitantes em 2020

Porém, com a pandemia de covid-19, entidades e governos demonstraram preocupação com a crise gerada pela inviabilidade das comemorações do carnaval. Avaliadas como impraticáveis, festas em Salvador e, no extremo sul, em Porto Seguro, Mucuri e Alcobaça, por exemplo, tiveram suas tradições históricas rompidas.

Os impactos não ficam só na saudade da folia, mas também nos diversos setores propulsores da economia local. E são esses agentes que precisaram se preparar e driblar a ausência de aglomerações, grandes shows, turistas em peso.

Sem carnaval, perfil turístico do Extremo Sul se reinventa diante da pandemia
Governo e Prefeitura de Salvador decidem não decretar ponto facultativo no carnaval. Foto: Manu Dias/Arquivo GOVBA

Porto Seguro

A cidade esteve como o quarto melhor destino turístico mundial em 2020, conforme plataforma de viagens. No respectivo ano, a taxa de ocupação da rede hoteleira foi de 95%. Em 2021, até o dia 11 de fevereiro, esse número era 15% menor.

Apesar da redução, o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) Sul Bahia considerou, ao G1, ainda como positiva.

Região Extremo Sul

Sem os blocos e bandas que arrastam multidões, o perfil turístico também mudou. Aqueles que visitam a região formam um público mais familiar e deverão respeitar os protocolos de biossegurança.

As opções estão na história, na natureza e na receptividade do povo da região.

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