Rui implanta Mais Futuro e garante assistência a 4 mil universitários

Fotos: Mateus Pereira/GOVBA

A partir desta quarta-feira (21), quatro mil estudantes de universidades estaduais integram o programa Mais Futuro. A iniciativa do Governo do Estado oferece auxílio financeiro para os jovens em condições de vulnerabilidade socioeconômica, participantes do CadÚnico, além de oportunidades de estágio no setor público. O incentivo garante a permanência desses estudantes nas salas de aula e a conclusão dos cursos de graduação. Na manhã desta quarta, em cerimônia no Bahia Othon Palace, em Salvador, o governador Rui Costa assinou os termos de compromisso de estágio dos universitários participantes, que também receberam seus cartões bancários.

“Este programa é voltado aos jovens de famílias de baixa renda, para que possam cursar uma faculdade, regularmente. Esta é a prioridade do Governo com a juventude. Acredito que a educação transforma a vida das pessoas e esse é mais um estímulo para que esses estudantes concluam seus cursos. A partir do sexto semestre, também estamos oferecendo oportunidades de estágio remunerado, para os universitários garantirem experiência profissional na atividade que está se formando”, explica o governador.

O programa é voltado para os estudantes das universidades Estadual de Feira de Santana (Uefs), de Santa Cruz (Uesc), do Sudoeste da Bahia (Uesb) e para a Universidade do Estado da Bahia, (Uneb). Ao todo, se inscreveram no programa mais de 5,7 mil jovens e 4 mil deles foram selecionados nesta primeira etapa. Entre eles, 3.600 receberão o auxílio financeiro, chamado auxílio permanência, e os 400 estudantes restantes terão a oportunidade de estagiar em órgãos do governo baiano.

Incentivo

Os jovens que receberão auxílio permanência terão uma bolsa no valor de R$ 300, para quem estuda a até 100 quilômetros de onde mora, e de R$ 600, para os que vivem a uma distância maior. O pagamento já começa na primeira semana de julho, diretamente ao estudante, através de cartão, em conta bancária criada exclusivamente para esta finalidade. O benefício pode ser concedido desde o primeiro semestre até completar dois terços do curso. No terço final da graduação, os beneficiários terão a opção e prioridade para ingressar em vagas de estágio de nível superior ofertadas por órgãos e secretarias do Governo do Estado.

Estes são os primeiros quatro mil estudantes do programa que vai investir R$ 50 milhões até 2018, apostando na educação dos jovens baianos. Para participar, é preciso ter registro atualizado no cadastro centralizado de programas sociais do Governo Federal (CadÚnico); não possuir vínculo empregatício e não ter concluído qualquer outro curso de nível superior.

De acordo com o secretário da Educação, Walter Pinheiro, o Governo do Estado está fazendo uma grande modificação na estrutura educacional da Bahia. “Todas essas iniciativas, como o Mais Futuro, o Partiu Estágio e o Primeiro Emprego, vão preparar os estudantes não só para as universidades e o mercado de trabalho, mas para a vida. Além disso, a possibilidade de garantir permanência na universidade e vagas de estágio incentiva também o Ensino Médio. Esse apoio é um estímulo para que alunos queiram ingressar no Ensino Superior”, afirmou Pinheiro.

Para a reitora da Uesc, Adélia Pinheiro, as universidades estaduais têm colhido bons resultados dos investimentos públicos feitos nas estruturas, com a qualidade do ensino e formação de profissionais. “Sabemos que não basta ingressar nas universidades, é preciso permanecer. Garantir a permanência dos estudantes que ingressaram, principalmente, através das cotas, era necessário e imprescindível para que esses jovens ocupem lugares diferentes de liderança, de caminho profissional, o que hoje se faz no Programa Mais Futuro, voltado para garantir o investimento público para inclusão e acesso ao sistema educacional público estadual. Isso vai ajudar a ultrapassar histórias que são de exceção, como a de pessoas que, vindo da educação pública e de classes socialmente vulneráveis, conseguem concluir e ocupar cargos de direção “, contou a reitora.

 

 

 

 

 

 

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