Quem sou eu e como vivo

“Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: ‘Aba, Pai’. O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Romanos 8.15-16)

Quem sou eu e como vivo“Nem todo que me diz ‘Senhor, Senhor’ entrará no reino dos céus, mas somente aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mt 7.21). Palavras de Jesus. Evidências religiosas apenas não bastam. E mesmo entre os que realizam coisas espetaculares, como profetizar, expulsar demônios e operar milagres, haverá os que ouvirão um sonoro ‘afastem-se de mim’ dito por Jesus (Mt 7.23-23). A vida dos cidadãos do reino de Deus revela, necessariamente, as evidências de quem é filho de Deus, do Deus amoroso e gracioso. E pelo amor e perdão recebidos são capacitados a viverem vidas novas. São pessoas definitivamente marcadas pela presença e testemunho do próprio Deus.

Deus veio em nossa direção e realizou na história a história da salvação. Pela fé em Cristo Jesus (Jo 1.10-13) somos feitos Seus filhos para vivemos de uma nova maneira. Não estamos sozinhos pois Ele nos deu o dom do Espírito Santo (Ef 1.13-14). E isso tudo é poderoso demais para não gerar consequências em nossa vida! Há uma presença real de Deus. Ele habita conosco e edifica em nós uma nova identidade. Ela é fundamentada na certeza de que somos filhos amados do Pai Celeste. Se nos esquecermos disso, agiremos como se não fossemos filhos de Deus. E se agirmos como se não fossemos filhos de Deus, nos esquecemos de que somos. Nos esqueceremos de quem verdadeiramente somos.

Jesus avisou aos discípulos: “Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Mt 26.41) A pior das tentações em que caímos e a da distração que nos leva a viver esquecidos de nossa cidadania celeste. E se nos esquecermos iremos agir, reagir, priorizar, gastar, lutar de forma equivocada. Jesus nos lembra na parábola do filho pródigo que há duas formas de cair nessa tentação: afastando-nos da família dos filhos de Deus (o filho mais jovem) e ficando nela de forma egoísta e interesseira (o filho mais velho). Tenha cuidado. Lembre-se: não basta dizer ‘Senhor, Senhor’.

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