Estão acontecendo as eleições para posse da nova diretoria do Sinsppor (Sindicato dos Servidores Públicos de Porto Seguro e Região) nesta terça e quarta-feira, nas áreas de atuação da entidade. Em Porto Seguro – sede geral da instituição – a principal urna está localizada na Câmara de Vereadores e outra urna itinerante percorre os municípios filiados.
O clima se acirrou nos últimos dias com uso das redes sociais para denegrir a imagem dos candidatos a presidente, muito mais do que para apresentar propostas aos filiados. Alguns veículos de comunicação também foram instrumentos usados na disputa, fazendo–se valer de denúncias de última hora.
Há mais de sete anos, o Sindicato estava sob o comando do presidente Joilton Lima, que se perpetuava na diretoria sob Liminar Judicial, até que um grupo de servidores impetrou ação judicial para a realização de eleições e em busca de promover transparência na prestação de contas do Sinsppor.
O desenlace desse imbróglio pode ter fim ainda nessa semana, quando uma das três chapas eleitas pode se sagrar vencedora. O estatuto prevê o resultado de eleição maciça, ou seja, estará eleita aquela chapa que obtiver 50% dos votos apurados, mais um. Caso nenhuma chapa atinja essa conta, promulga-se a realização de “segundo turno” em até duas semanas após o primeiro pleito.
A importância dessa eleição se dá, principalmente, por demandas da nova diretoria que abrirão diálogo de negociação com o poder executivo das cidades em que atuam, afim de promover recuperação de perdas salarias, avaliações funcionais progressivas e outras ações de reintegração funcional em municípios distintos.
O inusitado dessa eleição, acontece com a chapa 2, encabeçada pelo servidor Cássio Campeche, que integrou o ex-presidente Joilton Lima, principal pivô da ação que levou a Justiça a intervir e bloquear as contas do Sinsppor. Lima foi indicado pela Chapa 02 como seu mesário, causando estranheza e espanto nas demais chapas concorrentes.