“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. (Mateus 5.13)
Não é fácil ser sal. Não é fácil fazer o papel de quem luta para dar sentido, para evitar o mal, para promover o bem. É mais fácil fazer o papel do acompanhamento, não do tempero. O tempero está sujeito a críticas, pois não passa despercebido. Por isso mesmo há um outro risco: o de querer ser percebido e assim, em lugar de estar a serviço, servir-se. É como se o sal desconsiderasse o que pretende temperar ou o que pretende preservar. É com se o sal se tornasse um fim em si mesmo. São todos desvios possíveis, mas de qualquer forma, a palavra de Jesus para nós é clara: vocês são o sal da terra! E se não cumprirmos o nosso papel, não poderemos lamentar que as cosias não estejam indo como deveriam. Afinal, temos responsabilidades!
Para ser sal como Jesus nos orienta é preciso ser dotado da autenticidade que somente a presença de Deus nos dá. Ser sal, genuinamente sal, e não outra coisa que tenta temperar e salgar, exige que andemos com Deus. Sem Deus perdemos o sabor, erramos na mão. Quando andamos com Deus somos ajudados a não nos iludir conosco mesmos, somos ajudados a reconhecer nossos pecados e incapacidades. Ao mesmo tempo somos afirmados por seu amor e aceitação. Deus nos confronta e nos acolhe numa medida tão perfeita que nossa distância dele fica clara, de modo que o orgulho não nos domina, mas também Sua proximidade de nós, de modo que nos sentimos amados e fortalecidos para viver e honrá-lo.
O mundo está precisando de pessoas-sal. As igrejas estão precisando também. Pessoas-sal não são perfeitas, mas são saudáveis. Pessoas-sal nos fazem bem. Fazem o bem por onde passam. Elas fazem falta! Elas são o bom perfume de Cristo! Elas seguem crescendo e reconhecendo a amplitude do Reino de Deus. Elas “levam” Deus para fora do templo, se é que você me entende! Elas tornam a cidade um lugar da presença de Deus através de suas vidas. Elas se inquietam com o mal e dedicam-se a imaginar formas de manifestar o bem. Elas agem! Elas não se abatem porque não podem fazer tudo. Este não é um tipo de preocupação para elas. Elas têm mais o que fazer. Tenho muito a aprender com elas! Posso ser como elas! E você também!