“Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: “Aba, Pai”.” (Romanos 8.15)
Imagine-se diante do Deus Todo Poderoso, o Senhor de todo o universo, que sabe quem você é, conhece sua biografia sem cortes, sabe seus pensamentos e tem completa clareza sobre sua índole, suas inclinações, seus desejos manifestos e ocultos. Ele é justo e santo, completamente correto em tudo que faz. De forma alguma Ele não é conivente com o que é errado e é o juiz de todos. Como poderíamos sobreviver a um encontro desses? Nós, que somos falhos e não podemos corresponder a essa santidade e justiça divinas?
Em nossa fraqueza Deus nos amou. Amou de tal maneira que pagou o preço Ele mesmo. A dívida era nossa, mas Ele pagou o preço e nos ofereceu perdão. Um perdão incondicional, mas que tem condições. É incondicional porque é ofertado a todos. Tem condições porque para recebê-lo há um caminho – Jesus. E Seu perdão é algo mais que “limpar a ficha” . É ser adotado como filho, é fazer parte da família. É poder tratar Deus como pai num sentido pessoal e íntimo. É viver em Sua companhia.
A relação de Deus conosco é orientada por Seu amor bendito, por isso Ele escolheu nos ensinar por meio da relação familiar: Pai e filhos. Ele convida a nos sentir em casa, a crer e confiar em Seu amor. Ele não nos ameaça ou pressiona. Poderia, mas não o faz. Não precisamos viver culpados, pois o Pai Eterno nos perdoa. Não precisamos viver inseguros, pois Ele cuida de nós. Não precisamos ser bons o bastante para ser amados. É crendo e nos entregando ao Seu amor que somos feitos bons o bastante. Bons o bastante para sermos sinais de Sua presença, sinais de que a porta “de casa” ainda está aberta.