“Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida. Afaste da sua boca as palavras perversas; fique longe dos seus lábios a maldade. Olhe sempre para a frente, mantenha o olhar fixo no que está adiante de você. Veja bem por onde anda, e os seus passos serão seguros. Não se desvie nem para a direita nem para a esquerda; afaste os seus pés da maldade.” (Provérbios 4.24-27)
Não somos perfeitos, isso é um fato. Mas devemos sempre levar a sério os erros cometidos pois eles não saem de graça. Podemos ser perdoados pelo que fazemos de mal e de errado, mas isso terá levado consigo um pouco de nós. Terá nos determinado em alguns aspectos – o mal sempre causa danos. Por isso devemos ser prudentes e adotar algumas práticas que contribuam com nossa conduta, que preservem em nós um coração saudável em lugar de formar um que se constitua em fonte de tropeço e engano. Ao arrumar o cabelo logo pela manhã, lembre-se que o que mais importa é o seu coração. Como ele está?
Jesus disse aos fariseus, um dos grupos religiosos mais radicais do primeiro século: “Raça de víboras, como podem vocês, que são maus, dizer coisas boas? Pois a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom, do seu bom tesouro, tira coisas boas, e o homem mau, do seu mau tesouro, tira coisas más.” (Mt 12.34-35) Eles andavam sempre bem arrumados, mas seus corações estavam em completa desordem. Eles não tinham coisas boas para tirarem de lá. Devemos cuidar do cabelo, das roupas, mas jamais descuidarmos do coração. É dele que depende o tipo de vida que viveremos cada dia.
Avalie o que anda fazendo, como tem usado seu tempo, o que anda vendo na internet e como tem usado sua liberdade e sua privacidade. Volte ao texto de hoje. Viu o que o escritor disse? Escolha a retidão e fique firme nela!. Se for cuidadoso andará seguro. Portanto, não faça concessões. A virtude será sempre uma escolha e exigirá esforço. O vício tem a cara do acaso, do descuido, da permissividade. Nossos atos pecaminosos jamais serão apenas “coisas que fizemos ou pensamos”. Eles nos caracterizam e definem. Não os vemos no espelho, mas eles modelam nosso coração. E a imagem que promovem será sempre uma distorção da que Deus deseja para nós. Tenhamos cuidado.