“Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.” (Efésios 4.22-24)
Deixar de fazer o que sempre se fez para começar a ser alguém completamente novo. Esta ideia está na essência do cristianismo e cada verdadeiro cristão está envolvido nesse desafio. Há quem esteja se saindo muito bem, encontrando avançando e deixando para trás o que deve ficar para trás. Há quem esteja se saindo muito mal, ainda prisioneiro, repetindo o que já sabe que deveria abandonar. Somente Deus pode diferenciar uns dos outros. Aparências enganam!
Mas você sabe quem é nessa história. Você sabe, assim como eu sei quem sou. Pelo menos temos condições de saber porque o Espírito Santo nos ajuda nisso. A questão crucial são as nossas escolhas pois, para experimentar santidade é preciso escolher santidade. É preciso obediência e a comunhão com Deus. As duas coisas. Nosso pecado não piora Deus. Ele graciosamente nos perdoa com uma disposição que chega a escandalizar. Nosso pecado piora a nós mesmos e empobrece quem somos, além de ter o potencial de gerar consequências desastrosas. Assim como não é possível ter um câncer e manter-se saudável, não é possível repetir-se em pecados e ter vida plena.
O pecado nos rouba a sensibilidade para Deus e nos torna cegos para os Seus caminhos. Ele “apaga” o Espírito Santo, cuja voz deixa de ser clara e efetiva em nossa vida. Precisamos de um arrependimento que vá além do lamento. Precisamos escolher parar e abandonar a prática errada. Esse é um dos momentos mais intensos na experiência de fé. Anjos e demônios se envolvem e Deus está bem perto. Mas a escolha é pessoal. Na história de nossa vida, a luta contra o pecado faz parte do enredo o tempo todo. Precisamos nos sair bem e para isso precisamos negar a nós mesmos. Crer é experimentar mudanças!