Milan Kundera

Milan Kundera

Viver é passar. Certas personalidades da literatura ficam gravadas como “eternos” na herança cultural das gerações seguintes. Através das ideias inovadoras, e que afloram do nosso inconsciente, assaltando o nosso pensamento e o inundando de um golpe, como consequência de um evento externo como a morte.

O escritor tcheco Milan Kundera, autor de “A insustentável Leveza do Ser” morreu aos 94 anos em Paris, este livro marcou minha juventude mostrando de forma sarcástica a condição humana. Abro meu caderno, releio minhas notas, talvez consiga reencontrar aquela sensação da leitura que tive na época.

Meu cérebro se obstina com seu velho hábito a exigir de mim, como sempre uma história breve que resuma todos os seus belos ensinamentos. Quando um escritor famoso morre existe a ânsia de ler o que deixou de legado para o mundo, nos arrasta para um universo imaginário.

Trechos que guardei e achei geniais “São precisamente as perguntas para as quais não há resposta que marcam os limites das possibilidades humanas e que traçam as fronteiras de nossa existência”

“O acaso tem seus sortilégios, a necessidade não. Para que um amor seja inesquecível, é preciso que os acasos se encontrem nele desde o primeiro instante como os pássaros nos ombros de São Francisco de Assis”;

“Atravessamos o presente de olhos vendados, mal podemos pressentir ou adivinhar aquilo que estamos vivendo. Só mais tarde, quando a venda é retirada e examinamos o passado, percebemos o que foi vivido, compreendendo o sentido do que se passou”.

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