Assim como o positivo se afasta do negativo, a esquerda está sempre longe da direita, nestes estados difíceis de polarização, que tendem a nos colocar em tensão contante, acabam atraindo forças muito radicais. Que tenhamos a capacidade de escutar os sinais enviados pelas massas. Que possamos, cada vez mais, silenciar os ruídos externos e ouvir as sutilezas das manifestações. Quem sabe surgirão respostas para perguntas muito difíceis.
Todo o país perde, mas alguns poucos grupos radicais ganham. Eu nasci com o mesmo dom de Deus com o qual todos nascemos – o impulso de se aproximar e diminuir o sofrimento de outro ser humano – e não vejo isto na política de certos grupos que buscam o poder.
Somos todos diferentes e somos todos imperfeitos. São as imperfeições que tornam nossa obra e cada um de nós interessantes. Criamos momentos que refletem quem somos e, se a insegurança fizer parte de quem somos, nossa obra, consequentemente, terá um grau maior de verdade.
Estamos hipernutridos de informação e subnutridos de conhecimento relevante. Por baixo das manifestações deste domingo aconteceu uma mudança nos ventos da política.