Por Lúcio Andrade/ O Sollo
A sessão da última quinta-feira, dia 20 de outubro, na Câmara Municipal da cidade de Itanhém, foi bastante tumultuada. Tudo por causa da proposta apresentada pelo executivo municipal, através do projeto de lei nº 09/2016, que reza sobre a realização de um concurso público municipal.
Uma determinação da justiça não foi cumprida pela Prefeitura de Itanhém, que é a demissão de mais de 500 funcionários com contratos temporários, para após esse ato, realizar o concurso. A determinação judicial se deu em razão de o município não haver cumprido um acordo feito com o Ministério Público através de um TAC- Termo de Ajuste e Conduta.
Meia hora após o início da sessão no legislativo, houve um ‘blackout’ na energia elétrica em todo a cidade. Mesmo assim, sob a luz de velas e celulares dos vereadores e do público a sessão retornou e o projeto foi reprovado. Quando a energia retornou, a sessão já havia terminado. Um pequeno grupo saiu com carros e fez um buzinaço por algumas ruas e avenidas da cidade.
“Esse projeto nasceu cheio de irregularidades, ele deveria estar inserido na Lei de Diretrizes Orçamentárias”, disse o vereador Webert Caires Ribeiro (PTC). ”Não sou contra o concurso público, sou contra a realização dele hoje, como está sendo feito”, completou.
“O prefeito teve todo o tempo do mundo e não fez; esse concurso é golpe”, alfinetou Gelson Pícoli (PSDB). Além de Cabeção, Beu Sena e Gelson Pícoli também votaram contra o projeto os vereadores Rivelino e Déo.
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