Desde a última quinta-feira, quando foi oficialmente apresentado pela presidenta Dilma Rousseff, o programa “Brasil Sem Miséria”, vem sendo amplamente reproduzido pela imprensa internacional. A notícia repercutiu positivamente em todos os países, como esforço do governo brasileiro de erradicar a pobreza extrema do País, depois dos avanços alcançados com o Bolsa Família durante os oito anos de governo do ex-presidente Lula
Na Europa, por exemplo, o principal jornal da Espanha, El País, registrou, na primeira página, que “Brasil lanza su nueva ofensiva para erradicar la extrema pobreza en 2014” (Brasil lança sua nova ofensiva para erradicar a extrema pobreza em 2014). Como todos os demais, a reportagem lembra o “exitoso” Bolsa Família, e explica que, agora, o Brasil Sem Miséria vai focar na parcela mais pobre da população e que, por não terem acesso à educação, não possuírem documentos e viverem em locais de difícil acesso, são mais difíceis de serem alcançados. Ainda na Europa, o principal jornal de assuntos econômicos do continente, Financial Times, da Grã-Bretanha, apresentou o Brasil sem Miséria como uma “expansão do popular programa de bem-estar” do País.
Na América Latina, onde vários países estudam o caso brasileiro para reprodução da versão local do Bolsa Família, o Brasil Sem Miséria recebeu acolhimento positivo tanto em jornais conservadores quanto progressistas. O El Nacional, da Venezuela, por exemplo, que desenvolve há anos intensa campanha de oposição contra o presidente Hugo Chávez, trouxe, na sua edição de sexta-feira passada (02/06), a reportagem “Dilma Rouseff propone programa “Brasil sin Miseria” para combatir la pobreza”. No texto, o jornal destaca que “a presidenta garantiu que, a partir de agora, as autoridades ‘não vão esperar’ que os pobres procurem por ajuda, mas que vão identificar ‘de forma ativa e sistemática’ todos aqueles que precisem de apoio dos programas sociais”.
Nos Estados Unidos, o jornal mais importante da capital norte-americana, The Washington Post, informou que “o ambicioso programa pretende erradicar a extrema pobreza que aglige milhões de brasileiros, ainda que o restante do País tenha se beneficiado do robusto crescimento econômico. O jornal traz ainda a declaração da presidenta Dilma Rousseff de que os miseráveis brasileiros “não são apenas estatística, mas gente com vida própria, com sonhos e histórias de vida”. Em outro parágrafo, a reportagem lembra que, “entre 2000 e 2010, a renda dos mais pobres do país cresceu 68%”, o que não impediu, continua, “que os 10% mais ricos vissem sua renda crescer em 10%”. Diz ainda o jornal que “o novo programa inclui cursos de treinamento e de educação para ajudar os mais pobres a obter qualificação, além de suporte financeiro para iniciar seus próprios negócios”.
Outros registros da imprensa internacional podem ser checados nos links abaixo. Em todos, o traço em comum é a receptividade altamente positiva ao programa brasileiro.