Uma das ações de maior destaque na política de inclusão social do governo Wagner é a criação do Núcleo Estadual de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia, mais conhecido pela sigla Neojibá, que abriga e dá formação musical gratuita a 183 crianças e adolescentes, a quase totalidade de famílias de baixa renda, que mostram todo talento em espetáculos apresentados no Brasil e no exterior. Surgido em julho de 2007, o projeto já formou duas orquestras: a Orquestra Sinfônica Juvenil 2 de Julho e a Orquestra Castro Alves, além de um coral no Instituto Central de Educação Isaías Alves (Iceia).

O projeto foi criado pelo maestro Ricardo Castro, a partir de uma experiência de mais de 30 anos na Venezuela que conheceu e trouxe para a Bahia, por meio de um acordo de cooperação com o governo daquele país para o uso da tecnologia e intercâmbio cultural, especialmente na formação pela música orquestral. A coordenadora de Desenvolvimento Institucional do projeto, Beth Pontes, informa que a Orquestra Sinfônica 2 de Julho atende a 94 músicos com idades entre 12 e 25 anos e a Orquestra Castro Alves reúne 59 alunos de 8 a 18 anos. O coral começou a cantar em maio de 2009 e dá formação vocal a 30 estudantes.

O Neojibá está ampliando o raio de ação para o interior do estado, trabalhando em Santa Cruz Cabrália, com o projeto Instituto Amigos de Santo André; em Porto Seguro, com a Orquestra do Descobrimento; e em Conceição do Coité, com o Projeto Santo Antônio de Musica, informa Beth Pontes, acrescentando que recebe também alunos do interior para capacitação na capital. Somente em 2009

houve a pré-inscrição de 500 jovens candidatos ao Neojibá. Em 2010, marca também a orquestra fez a sua primeira excursão à Europa, apresentando-se em Lisboa e Londres. A Direção Pedagógica Geral do Neojibá é do seu fundador, Ricardo Castro, e a Coordenação Pedagógica e Regência cabe a Eduardo Torres.

Um das ações moralizantes mais destacadas da gestão Jaques Wagner foi a instalação do Sistema de Correição Estadual, voltado para o controle da atuação dos funcionários estaduais e fomentar o comprometimento com o exercício do serviço público. O trabalho, desenvolvido pela Corregedoria Geral da Secretaria da Administração do Estado (Saeb), culminou com o afastamento de 1,3 mil servidores, exonerados após constatação de irregularidades. As exonerações geraram economia anual de R$ 27,9 milhões na folha de pessoal.

Entre as situações flagradas estava a de servidores que abandonaram há 20 anos o local de trabalho, mas que continuavam recebendo salários. Outro exemplo é o servidor que possuía cinco vínculos – com incompatibilidade de carga horária entre eles – e a servidora, aposentada por invalidez na Bahia, mas que exercia a medicina em Sergipe. Em outro caso, o filho de um servidor, substituía o pai e recebia os vencimentos, mesmo sem ser concursado.

“A partir do cruzamento de informações das bases de dados das folhas de pagamento do governo estadual e das prefeituras municipais, com a ajuda do Ministério da Previdência Social, foram identificados servidores que possuem múltipla vinculação com os dois entes federativos, além de acumulação dos cargos e de carga horária”, explicou o secretário da Administração, Manoel Vitório.

Irregularidades em pensões

Irregularidades também foram constatadas pela Saeb no pagamento de pensões e aposentarias. As ações de verificação de regularidade na Previdência Estadual culminaram com 1,8 mil suspensões até julho de 2010. Deste total, 1,3 mil são de pensões e 560 de aposentadorias, que vinham sendo pagas de forma irregular. Nestes casos, os cruzamentos de dados com o Sistema de Óbitos do Estado (Sisob) e as operações de recadastramento detectaram o pagamento de benefícios a aposentados e pensionistas mortos, ou de pessoas que perderam a condição de pensionistas conforme legislação, mas que não informaram a nova condição à Previdência.

Segundo o secretário da Administração, os objetivos das operações são a identificação de acúmulos de cargos públicos indevidos e a análise da compatibilidade de carga horária de servidor que ocupa, simultaneamente, cargo público no âmbito estadual e municipal na Bahia. Foram firmados ainda contatos com prefeituras baianas para articular o desenvolvimento de ações conjuntas. Na opinião do secretário, a conduta indevida e outras inconformidades são atos restritos à minoria dos servidores. “A maioria cumpre com seus deveres e deve ser valorizada”, enfatiza Vitório.

Fonte: Coordenação de Jornalismo da Campanha ”Sou Wagner 13”

Pesquisa Datafolha, divulgada neste sábado (11), mostra que Dilma ampliou a vantagem sobre Serra na Bahia. A candidata da coligação “Para o Brasil Seguir Mudando” subiu quatro pontos percentuais e chegou a 64% dos votos válidos contra 18% de José Serra. Na última pesquisa do instituto, Dilma vencia o tucano na preferência dos baianos, por 60% a 22%.

Considerando as intenções de voto em todo o país, Dilma mantém 50% de vantagem e venceria a disputa no primeiro turno. Serra oscilou negativamente um ponto percentual e registrou agora 27% das citações. Marina Silva (PV) tem 11%. Os outros candidatos não alcançaram 1%, os indecisos chegam a 6%, e outros 4% irão votar em branco ou anular o voto.

Segundo turno

A simulação de segundo turno feita pelo Datafolha, aponta também vitória de Dilma, que tem 56% das menções do eleitorado contra 35% de Serra. O tucano é líder em rejeição: 32% dos candidatos não votariam nele. Os contratantes do levantamento são a Folha e a Rede Globo. Foram ouvidos 11,6 mil eleitores em 414 municípios brasileiros. A pesquisa está registrada no TSE sob o número 28809/2010.

Fonte: Coordenação de Jornalismo da Campanha “Sou Wagner 13”

O delegado nacional do PT no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e especialista em voto eletrônico, Frank Varela, realizou, neste sábado (11), no Hotel Fiesta, em Salvador, o programa de Treinamento de Fiscais para Acompanhamento da Geração de Mídia e Carga de Urnas Eletrônicas e da Fiscalização do Dia da Eleição, para um público de 200 pessoas, entre presidentes de partidos e especialistas em informática, assistiram ao evento.

Varela abordou nas reuniões de trabalho a necessidade de acompanhamento e fiscalização do processo eletrônico de votação e apuração, especialmente no tocante à segurança do sistema eletrônico, o que é direito assegurado a todos os partidos, previstos na Lei Eleitoral e na Regulamentação Legal. Serão utilizadas nesta eleição seis modelos de urnas eletrônicas: UE 2000, 2002, 2004, 2006, 2008 e 2009, todas com sistema operacional Linux.

Por conta deste contexto, explica Varela, é preciso preparar bem os fiscais e o PT é o único partido que desenvolveu, em conformidade com a legislação eleitoral, um programa de assinatura digital que pode verificar dados do sistema

Os fiscais da coligação “Pra Bahia Seguir em Frente” poderão por meio de programa próprio a checar se os programas que foram lacrados no TSE são os mesmos instalados nas urnas. No treinamento, cada um dos participantes ganhou uma pasta com conteúdo para estudo contendo um vídeo didático e material impresso. De acordo com a advogada Sara Mercês, da coordenação do comitê jurídico da campanha, as assessorias dos partidos da coligação já podem enviar os nomes dos seus fiscais para posterior encaminhamento ao Tribunal Regional Eleitoral.

Fonte: Coordenação de Jornalismo da Campanha “Sou Wagner 13”