Mudanças na forma de cultivo e investimentos nas lavouras de cacau têm sido as soluções encontradas pelos agricultores para melhoria na produtividade. Uma novidade que tem atraído os produtores da Bahia é a implantação da irrigação nas lavouras de cacau. O sistema melhora a capacidade de produção do fruto e agrega valor a plantação.

No extremo sul do estado o uso da irrigação nas plantações, segue o modelo do estado do Espírito Santo, mas ainda não dispõe de mão-de-obra qualificada para manutenção do equipamento como afirma o especialista em irrigação, Palmerino Dalmonech: “O sistema muda totalmente a maneira de trabalhar. Alguém que conheça esse trabalho é um problema que encontro aqui na região, ás vezes é preciso trazer alguém treinado de outro estado”.

Com o sistema de irrigação, além do controle da umidade do solo é possível inserir o adubo direto na água, prática que é conhecida como fertirrigação. E ajuda no controle e aumento da produtividade da colheita.

O custo com a implantação do sistema de irrigação ainda é alto, e necessita de uma boa reserva de água. Mas, os gastos são compensados por causa da mudança na prática do manejo e na qualidade dos frutos. A prática é totalmente favorável ao produtor: “Quem vê, acredita, faz e só tem o que ganhar”, conclui Dalmochi em reportagem para a TV Mercado.

Irrigação é uma técnica que controla o fornecimento de água para as plantas: é dispensada a quantidade suficiente de água no momento certo, assegurando a produtividade e a sobrevivência da plantação.

Fonte: Mercado do Cacau

Porto Seguro vive uma angústia crônica provocada pelas dúvidas que ainda pairam no ar sobre o caso da morte dos dois professores da APLB, que fará um ano daqui a menos de 30 dias. Falo das dúvidas naturais, uma vez que o crime teve conotação política.

De um lado: a polícia, o Ministério Público e a Justiça apontam Edésio Lima – ex-homem de confiança do prefeito Gilberto Abade. Aliás, Edésio não era só homem de confiança de Abade, era também (e é até hoje) de Lídice da Mata e de Domingos Leonelli (PSB). A candidata a senadora é testemunha de defesa do ex-secretário municipal, pondo a mão no fogo pelo companheiro de partido.

Do outro lado: um esforço concentrado da defesa de Edésio tenta desqualificar as acusações com ataques diretos às instituições e as autoridades envolvidas no caso, apoiados na suposta fragilidade do inquérito policial. Dizem que testemunhas mudaram seus depoimentos e que a APLB recuou radicalmente.

Todo esse turbilhão confunde ainda mais a população.

Sempre é bom lembrar que esse crime não traz apenas os cadáveres dos professores Álvaro Henrique e Elisnei Pereira. Há mais corpos enterrados ligados ao caso.

Torço muito para que seja feita Justiça. Disse Justiça, é bom repetir, e não injustiça. Não acredito que interesse a um juiz, a um promotor ou a um delegado botar inocentes na cadeia. A troco de quê?

Não sou advogado, nem juiz, nem posso tratar um crime bárbaro como este como se fosse um jogo de futebol. Não dou palpite. Só me preocupa uma coisa: se Edésio for inocente, como gritam seus defensores, então o verdadeiro mandante estaria solto e a sociedade correndo grande risco.

Mas a prova da inocência e da culpa dos acusados deve convencer a todos. O Ministério Público e a polícia devem cumprir o papel que lhes cabe. E continuo dando o meu voto de confiança as autoridades que cuidam do caso.  Porque eu quando assisto um filme ainda torço para o mocinho e não para o bandido.

Fonte: Geraldinho Alves/Rede Imprensa Livre

O cidadão italiano Fabrizio Fabbri, de 41 anos, foi preso em flagrante pelos crimes de furto e estelionato na última quarta-feira, dia 18, no distrito de Arraial d’Ajuda.

Segundo o delegado da Polícia Civil Rafael Zanini, o estrangeiro utilizava os serviços de pousadas e restaurantes e depois saía furtivamente para não pagar pelos mesmos.

Fabrizio também teria cometido furtos, acompanhado de uma mulher conhecida pelo prenome Camila, de um frigobar, um televisor de 17 polegadas e objetos da Pousada Anjinha, um dos endereços onde esteve hospedado.

Em entrevista por telefone ao jornal O Sollo, o delegado Zanini, titular da 2ª CP do Arraial d´Ajuda, informou que o italiano é dependente químico e, por isso, ficou sem recursos para se manter no Brasil, passando a delinquir para manter o seu vício em entorpecentes. “Ele já era adicto em seu país de origem e veio para o Brasil com a namorada há cerca de dois meses. Inclusive subtraiu pertences dela. Como ficou sem condições de subsistência, Fabbri começou a dar prejuízos a comerciantes. Ele foi autuado pelos artigos 155 (furto) e 171 (estelionato) e encaminhado a 1ª CP de Porto Seguro, onde está custodiado. Seis pessoas formalizaram queixa contra ele”, relatou o delegado, que ressaltou as providências que deverão ser tomadas pelas autoridades de imigração (Polícia Federal), após decisão do juiz competente. “Durante o interrogatório, Fabrizio disse que não tinha data marcada para retornar a Itália, o que significa que se encontrava em situação irregular no Brasil. Acredito que o italiano deverá obter liberdade provisória e, após responder pelos ilícitos praticados, ser deportado. Permanecer ilegalmente no país é arriscado até para sua própria segurança, tendo em conta a situação na qual se encontrava”, finalizou.

Além de Porto Seguro, Fabrizio teria passado por Fortaleza, Morro de São Paulo e Salvador.  Na Itália, ele trabalharia no setor de energia solar.

Foi preso na manhã de quarta-feira, 18, em sua residência em feira de Santana, o delegado José Nélis Araújo. O delegado já foi coordenador da 8a. COORPIN em Teixeira de Freitas e foi preso sob a acusação de ser o mandante do assassinato do delegado da Polícia Civil em Ipiaú, André Luiz Serra, crime perpetrado em outubro de 2009. Segundo notícia da Rádio Sociedade da Bahia, Nélis também é acusado de participação no assassinato do ex-deputado Maurício Cotrim, em setembro de 2007. As diligências nesse caso estão sendo conduzidas pela própria Secretaria de Segurança.