Cuba elimina transmissão de vírus da AIDS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou oficialmente, no dia 30 de junho, que Cuba é o primeiro país do mundo a eliminar a transmissão do vírus da aids (HIV) e da sífilis de mãe para filho. “Eliminar a transmissão de um vírus é um dos maiores feitos em matéria de saúde pública”, afirmou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.

Segundo a OMS, em todo o mundo cerca de 1,4 milhão de mulheres infectadas com o HIV engravidam a cada ano. A maioria vive em países em desenvolvimento, especialmente na África Subsaariana. Sem tratamentos antirretrovirais, há o risco de que entre 15% e 45% dessas mulheres transmitam o vírus ao bebê durante a gravidez, o parto ou a amamentação.

Em contrapartida, esse risco é praticamente eliminado, caindo para pouco mais de 1%, quando a mãe é tratada com antirretrovirais durante a gravidez e o bebê recebe o mesmo tipo de tratamento a partir do nascimento. O número de bebês que nascem soropositivos no mundo passou de 400 mil, em 2009, para 240 mil em 2013.

No caso da sífilis, quase um milhão de mulheres grávidas são infectadas a cada ano, o que pode causar morte fetal, morte perinatal ou infecções neonatais graves.

Para o reconhecimento oficial da OMS, o número de nascimentos de bebês infectados com o HIV tem de ser inferior a dois em cada 100 bebês nascidos de mães soropositivas e, no caso da sífilis, igual a um caso para cada 2 mil nascimentos.

Agência Lusa

 

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