Sempre amei viajar de avião, a sensação de insignificância que vem com a altitude, a terra ficando cada vez menor até sumir embaixo das nuvens, e para a maioria de nós, na maior parte do tempo, o mundo da experiência cotidiana parece monótono. E viajar é transfigurar com o esplendor de novas experiências este universo cotidiano.
Olhar pela janela, o céu acima das nuvens. Para onde quer que se olhe, por toda parte o mundo se apresenta para sua contemplação, e aparece aquele impulso de aprender, o desejo por conhecimento e por expansão, que também são frutos de estar em deslocamento para um novo destino. Levo na viagem de avião uma parte que deseja o desconhecido.
O modo como disparo padrões neurológicos em meu cérebro pensamento muda, liberando mais endorfina. Trata-se de uma substância natural, produzida pela glândula hipófise, presente no nosso cérebro. Sua principal função é inibir a irritação e o estresse, contribuindo para a sensação de satisfação, bem-estar e felicidade, e sabemos que momentos felizes são necessários também. Circunstâncias alegres, que no avião é uma esperança sempre.