O WhatsApp vai limitar ainda mais o número de destinatários de mensagens reencaminhadas. A partir dos próximos dias, uma mensagem que tenha sido recebida por encaminhamento só poderá ser repassada para um grupo ou contato por vez dentro do aplicativo.
Antes, era possível que esse conteúdo fosse retransmitido para até cinco contatos ou grupos num mesmo momento.
De acordo com a empresa, a regra estará funcionando para todos os usuários do mundo até segunda-feira (18).
A decisão tem como objetivo reduzir “significativamente a disseminação de desinformação que possa ser prejudicial nos grupos”, explica o WhatsApp.
Como era:
- Hoje, uma pessoa pode encaminhar uma mensagem criada por ela para até cinco contatos ou grupos ao mesmo tempo por vez.
- Cada pessoa que recebeu a tal mensagem pode reencaminhá-la para até mais cinco contatos ou grupos de uma vez.
Como fica:
- Um usuário do WhatsApp segue podendo encaminhar uma mesma mensagem que ele criou para até cinco contatos ou grupos por vez.
- Mas o reencaminhamento dessa informação pelas pessoas que a receberam fica restrito a apenas mais um contato ou grupo de cada vez.
Em ambos os casos, os usuários podem repetir o procedimento de encaminhar mensagens quantas vezes quiserem.
O WhatsApp ainda explica que as mensagens encaminhadas em sequência para cinco ou mais conversas são sinalizadas com um ícone de setas duplas e a etiqueta “Encaminhada com frequência”.
Para esse tipo de mensagem, a regra da distribuição em apenas um grupo ou contato por vez já valia desde 2020. Na época, a empresa adotou medidas para evitar o compartilhamento de informações falsas em meio à pandemia do novo coronavírus.
WhatsApp Comunidades
O novo limite é um dos recursos que o aplicativo de mensagens preparou para o lançamento da ferramenta WhatsApp Comunidades. O serviço permite que usuários criem espaços que reúnam vários grupos e, potencialmente, enviem avisos para milhares de pessoas ao mesmo tempo.
A ferramenta de comunidades será testada globalmente, mas só deve chegar ao Brasil depois das eleições de 2022, segundo a companhia. Isso porque o aplicativo fechou um acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para combater a desinformação durante o processo eleitoral deste ano.
Na ocasião, o CEO da companhia, Will Carhcart, se comprometeu a não implementar nenhuma mudança significativa de produto no Brasil antes das eleições.
Fonte: G1