As pedras do tabuleiro político da Bahia voltam a se mexer
A aparência de unilateralidade nas decisões da chapa majoritária entre Rui, Wagner, Otto e Leão ecoou durante esta semana nos bastidores da política baiana. Ainda às vésperas das vésperas de um pleito histórico, PT, PSD e PP formam um tripé ancorando quatro nomes na disputa pelo poder.
Na terça-feira, dia 15, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, influência inegável nos rumos do grupo, o atual governador Rui Costa e o atual senador Jaques Wagner se reuniram na sede do Instituto Lula, em São Paulo (SP), também com a presença da presidente nacional petista, deputada Gleisi Hoffmann.
Rui, então, teria definido (sozinho) que seria candidato ao Senado e, assim, “obrigado” os aliados a se acostumarem com a ideia. O atual senador Otto (PSD), que vislumbra a reeleição, seria deslocado para a candidatura ao Palácio de Ondina.
Wagner abriria espaço a Otto, ambos aliados desde 2010. João Leão herdaria um mandato.
Nas redes sociais, no mesmo dia, após as especulações e informações trocadas, Wagner veio a público dizer que o “objetivo é fortalecer a unidade do grupo para ganharmos mais uma vez na Bahia e com Lula”.
E continuou: “O quadro continua o mesmo, com minha pré-candidatura ao Governo e o desejo de Otto e Leão de disputarem o Senado. Política é assim: se conversa muito até se chegar a um consenso”.
Mas, o vice-governador João Leão quer assumir a cabeça da chapa.
Não acaba por aqui. Como será o xeque-mate? E o outro lado da mesa?