Exoneração foi publicada no Diário Oficial nesta quarta-feira (4).
Almiro Sena foi denunciado por servidoras da SJCDH, diz MP-BA.
O governador da Bahia publicou no Diário Oficial do Estado, nesta quarta-feira (4), a exoneração do secretário da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Almiro Sena. A exoneração foi concedida após pedido do próprio titular da pasta feito na tarde de terça-feira (3). Conforme decisão publicada no Diário Oficial, o chefe de gabinete do órgão, José Reginaldo Souza Silva, assume o comando da secretaria interinamente.
A publicação da exoneração é feita sete dias após o Ministério Público do Estado (MP-BA) ter protocolado uma ação para investigar denúncias de servidoras da secretaria gerida por Sena, que o teriam acusado de assédio sexual e moral. Apesar do pedido de exoneração, ex-secretário nega acusações que são apuradas pelo MP-BA.
Denúncias
O MP-BA confirmou que foi protocolada, na tarde da última quarta-feira (28), uma representação contra o secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Almiro Sena.
O MP-BA investiga denúncias de servidoras da secretaria gerida por Sena, que teriam o acusado de assédio sexual e moral. A representação foi encaminhada para a Corregedoria-Geral do MP-BA. A deputada estadual Neusa Cadore, presidente da Comissão dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa da Bahia, divulgou nota afirmando que a comissão vai acompanhar o caso.
O Partido Republicano Brasileiro (PRB), que indicou Almiro Sena para a pasta, disse em comunicado que a escolha de Sena foi feita “considerando a trajetória pública e profissional do secretário, que não possuía nada que o desabonasse moral e eticamente para a assunção do cargo”. E acrescenta que o partido aguardará desenvolvimento da apuração pelos órgãos competentes.
Através de nota, o secretário Almiro Sena se defendeu das acusações:
“A respeito das acusações levianas e covardes acerca de suposto ‘assédio sexual e moral’, praticado por mim, só tenho a afirmar e reafirmar que jamais pratiquei, pratico ou praticarei atos dessa natureza. Não posso imaginar as insidiosas motivações que podem estar por trás dessas calúnias, difamações e injúrias. Todavia, postulo a imediata apuração dos fatos para que a verdade prevaleça, à luz da lei e da justiça”.
Fonte: G1