“Aprendendo a transformar a mente” já atendeu cerca de 400 alunos e funciona em duas unidades de ensino
Em abril deste ano, o jornal OSollo estampou na capa de sua edição 349 a reportagem sobre um projeto que acabava de ganhar forma na Escola Municipal Clélia das Graças Figueredo Pinto, em Teixeira de Freitas.
Profissionais voluntários, família, professores, coordenação e direção da escola, uma sala adaptada e muitos… muitos problemas. A proposta era atender alunos, promovendo o diálogo, o acolhimento e a transformação na mente de cada um.
Os meses passaram e uma confraternização aconteceu no último sábado, 14 de dezembro, para celebrar as conquistas e os resultados do projeto. Um almoço reuniu os colaboradores em um salão da Igreja Batista Monte Castelo.
“Aprendendo a transformar a mente” nasceu da percepção da professora de matemática Josélia Nascimento – que é também psicanalista – com relação a situações preocupantes em sala de aula e com o comportamento dos alunos pela escola.
Segundo a idealizadora, de lá para cá, cerca de 400 alunos já passaram ou são acompanhados pelo grupo de voluntários. Em 2019, duas turmas foram também certificadas em curso de coaching.
Com o tempo, – e de modo muito positivo – alguns pais de estudantes passaram a ser ouvidos e orientados. Não demorou muito para que o projeto ganhasse os sites de notícias, além de reportagens para emissoras de TV, sendo premiado como destaque na rede de ensino do Município.
Com a ampla divulgação, mais voluntários têm se juntado. Há pouco tempo, a Escola Municipal Gessé Inácio do Nascimento se tornou uma extensão do projeto, tendo já sido atendidos cerca de 10 alunos e com uma sala de escuta praticamente pronta.
Através da Secretaria de Educação, quem atua no voluntariado tem recebido certificações, como aconteceu na confraternização de fechamento do ano.
O apoio vem também do Poder Judiciário. Através da Vara da Infância e da Juventude, na pessoa do doutor Argenildo Fernandes, uma campanha para construir um consultório com duas salas de atendimento e uma sala de espera dentro da Escola Clélia tem sido levantada.
E o jornal OSollo segue acompanhando e apoiando essa iniciativa. Você que quer fazer parte pode procurar as escolas participantes e contribua para o desenvolvimento emocional de nossas crianças e adolescentes!