A presença do governador em Teixeira de Freitas, no dia 21, serviu para que Wagner trouxesse algumas boas notícias para a cidade. A primeira deles foi o programa Saúde em Movimento, que deve, nos sete dias em que estiver na cidade, promover a operação de cataratas em 1.250 pessoas na região. A outra, foi a vistoria do aeroporto, que está quase em funcionamento. Mais uma: a inauguração do Estádio, que depois de 8 anos de novela com Aparecido, foi finalmente inaugurado. Boa também foi a notícia da construção da ala de hemodiálise, que vai minorar o brutal sofrimento de quem precisa desse tratamento. A entrega de 400 casas populares no Castelinho foi outra inauguração de ponta.
Teixeira ganhou muito e, espera-se, vai ganhar muito mais.
Alegria
Quem não cabe em si de contente é o prefeito João Bosco. Ele sempre afirmou que a verba do projeto de infraestrutura e asfaltamento para Teixeira de Freitas sairia ainda esse ano. São 214 milhões, dos quais 185 milhões cairão na conta agora.
João afirma que vai mudar a face de Teixeira de Freitas.
E ela apanha?
Nessa tal guerra do face, sem que esse escriba perguntasse, um belicista afirmou, depois de nos esculhambar, que minha mulher é uma mulher digna. É, e muito, além de muito amada.
E, detalhe: não apanha do marido.
Continhos galantes
É inominável o prazer da leitura, principalmente da leitura preciosa. Por exemplo, que bom ler os Continhos Galantes, de Dalton Trevisan. Trevisan é especialista em contos e ele os escreve com maestria. Fino, sutil, sensual sem grosserias, Dalton Trevisa, também chamado de Vampiro de Curitiba, só publicou um romance, em 1985, A Polaquinha. Fora isso, tornou-se um dos maiores contistas brasileiros.
Esse escriba encontrou Continhos Galantes na Artevida.
O tartufo
Jean-Baptiste Poquelin, o Molière, foi um dos escritores mais odiados em seu tempo, século XVII, tudo por sua veia cômica e satírica. A comédia Tartufo ou o Impostor, foi grande exemplo disso: “por meio de um diálogo de enorme sutileza e força cósmica, o autor apresenta a figura de um homem sensual e lascivo que, sob aparência de asceta virtuoso, consegue aproveitar-se da confiança de seu protetor, inclusive, voltá-lo contra a família, e só é desmascarado quando tenta seduzir a dona da casa. A crítica à hipocrisia religiosa levantou contra Molière o clero católico, que conseguiu proibir a peça durante cinco anos.” (Texto de capa)
A edição é da Martin Claret, encontrável na ARTEVIDA.
Filosofando com Sabino
“Viver é colecionar ruínas.” (Fernando Sabino, em O Encontro Marcado)
“Quem de si faz alarde, cedo o rabo lhe arde.” (Personagem de Sabino no Encontro, que vivia criando ditados populares).