Vigilantes encerram greve e retornam ao trabalho

Após o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-BA), determinar o retorno imediato ao trabalho, na quinta-feira, 7, os vigilantes, em greve desde o dia 26 de fevereiro, decidiram encerrar a greve e retomar às atividades na sexta-feira, 8.

De acordo com José Boaventura, presidente do Sindvigilantes, a categoria não concorda com o julgamento do dissídio, mas decidiu voltar ao trabalho “Já aprovamos o retorno ao trabalho para amanhã, mesmo discordando completamente da decisão”, disse Boaventura.

Ainda segundo o presidente do sindicato, não está prevista nenhuma assembleia para os próximos dias, mas os trabalhadores vão recorrer da decisão. “Vamos discutir com a categoria outras formas de pleitear isso”. Os trabalhadores da categoria afirmam que a reivindicação é para que as empresas cumpram a Lei 12.740/2012, que obriga a pagar 30% da taxa de periculosidade da profissão.

Julgamento

Na quinta-feira, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-BA) determinou o retorno imediato dos vigilantes ao trabalho, quando foi julgado o dissídio coletivo que tratou sobre a greve dos trabalhadores. Na reunião, o órgão considerou abusiva a paralisação da categoria, que começou no dia 26 de fevereiro. Por conta da “abusividade”, foi aplicada uma multa de R$ 50 mil, por dia – contando desde a deflagração da greve. A quantia será revertida, segundo o TRT-BA, para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e para o Conselho Tutelar da Criança do Adolescente.

O dissídio foi ajuizado no dia 25 de fevereiro pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado da Bahia (Sindesp-BA), que representa os empregadores. Os trabalhadores são representados pelos sindicatos Sindivigilantes (do Estado da Bahia), Sindmetropolitano (de Camaçari e Região) e SVITABUNA (de Itabuna). A relatora foi a desembargadora Sônia França.

 

G1-BA

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