Durante esta última semana, representantes de quatro comunidades quilombolas do Extremo Sul participaram de uma audiência junto com o Ministério Público Federal (MPF) na Bahia e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
As comunidades de Volta Miúda (Caravelas), Rio do Sul e Helvécia (Nova Viçosa) e Vila Juazeiro (Ibirapuã) buscaram discutir assuntos relacionados a sítios arqueológicos do século XVIII e o reconhecimento de espaços como patrimônios históricos.
Segundo Célio Leocádio, articulador do conselho de identidade do Extremo Sul, o sonho das comunidades é acabar com o desrespeito e descaso diante do não reconhecimento de direitos. Um dos intuitos da audiência foi identificar os próximos passos das associações comunitárias.
Célio conta que o Iphan já visitou algumas comunidades, visando realizar um parecer dos espaços. Em Volta Miúda, por exemplo, há um cemitério com datação de 1818. A operação desses documentos trará respaldo para enquadrar as comunidades em leis federais voltadas para quilombolas.
Assista ao vídeo que mostra um túmulo datado de 1890 em Volta Miúda:
Meu deus… Quanta falta de conhecimento e preservaçao… Enquanto os arqueologos usam pinceis para lipar as peças os caras raspam com facao…