Talvez, viajando nos damos ao luxo de deixar acontecer, sem rotinas. Nestes dias no sul apenas fomos como no início, não fui pai nem filho, apenas namorado. O pensamento foi libertador. Não havia nada que nos impedisse de deixar rolar e ver o que acontecia.
Começávamos o dia assim. Então alguma ideia sobre o que faremos hoje? Depois de todos os dias que passamos em Curitiba, Florianópolis, Bento Gonçalves e Gramado, um lugar em especial não saia da minha cabeça o caminho de pedra em Bento Gonçalves, gostaria de voltar lá, tudo muito mágico pelas taças de vinho ao longo do caminho que trocaria o nome para “caminho do vinho” e lá comemos com calma, à vontade na presença um do outro, e com o vinho tinha sido perfeito e suave. Quando nos damos conta, o sol estava se pondo e já estávamos saboreando a última taça. Ainda estava claro quando saímos e a noite começou agradável, as ruas tinham um ar tranquilo e silencioso.
Na minha bagagem, o que eu tenho é o que eu levo, é tudo o que preciso, bastam-me acordar num lugar diferente com que tenho sintonia e amor, que tudo brota e transforma o momento em beleza.