O champagne Veuve Cliquot, em mal francês, Viúva Cliquot, é uma das melhores bebidas do mundo e deve ser tomado com refinamento em momentos de bom gosto. É como a verdade: é para poucos e deve ser completa. Não foi o que aconteceu no caso da derrubada do veto do prefeito pela Câmara sobre a questão do disciplinamento de plantio do eucalipto. O prefeito vetou o projeto, mas vetou porque ele era inconstitucional e constitui crime a aprovação de qualquer inconstitucionalidade por qualquer chefe de executivo. João Bosco concorda com esse limite à plantação de eucalipto, mas havia três artigos inconstitucionais, por isso teve de vetar.
A verdade é essa e é desonestidade omitir esse fato.
Mais mentiras, mais processos
Um secretário do prefeito mandou recortar do face uma afirmativa de um decadente beletrista caboclo que afirmou que esse secretário estava a favor da festa da cidade para poder se apropriar do dinheiro público.
Espera-se que o citado beletrista possa provar essa insídia.
Gel Lopes
Para esse escriba, soou como música as palavras do delegado Marcus Vinícius que, em entrevista coletiva, afirmou que duas hipóteses estavam praticamente descartadas pelas investigações, as duas contra o jornalista: a de crime motivado por passionalidade ou tráfico de drogas. Vão ser precisas outras hipóteses para transformar Gel em criminoso ao invés de vítima.
Coisa boa.
Um poema de liberdade
“Nas imagens redouradas
Nas armaduras dos guerreiros
E na coroa dos reis
Escrevo teu nome
Em cada sopro de aurora
Na água do mar, nos navios
Na serrania demente
Escrevo teu nome
Até na espuma das nuvens
No suor das tempestades
Na chuva insípida espessa
Escrevo teu nome
Até na espuma das nuvens
No suor das tempestades
Na chuva insípida espessa
Escrevo teu nome
Na lâmpada que se acende
Na lâmpada que se apaga
Em minhas casas reunidas
Escrevo teu nome
Em toda carne possuída
Na fronte dos meus amigos
Em cada mão que se estende
Escrevo teu nome
E ao poder de uma palavra
Recomeço a minha vida
Nasci para te conhecer
E te chamar
Liberdade.” (Paul Éluard, em LIBERTÉ).