Vereda: Suspeito de matar filho de vereador é preso e alega legítima defesa

Suspeito disse que tinha saído da igreja e viu amigo em briga, diz polícia.

Vereda: Suspeito de matar filho de vereador é preso e alega legítima defesaO jovem suspeito de matar o filho de um vereador de 22 anos durante uma briga em um bar na zona rural do município de Vereda, no extremo sul da Bahia, foi preso e disse, em depoimento, ter agido em legítima defesa. A informação foi divulgada nesta terça-feira (20) pela Polícia Civil.

A suspeita inicial era de que o suspeito fosse menor de idade, mas, depois de ser localizado e preso em flagrante, na tarde de segunda (20), no distrito de Sulzinho, onde ocorreu o homicídio, a polícia descobriu que o rapaz tinha completado 18 anos em março desse ano.

De acordo com o delegado Kleber Eduardo Gonçalves, que investiga o caso, o suspeito tinha acabado de sair de uma igreja quando viu que um amigo estava em uma briga no bar com pelos menos outras três pessoas, entre elas a vítima, Thiarles Henrique Souza, filho do vereador Jose de Souza Rodrigues, conhecido na cidade como Zé do Elba (PDT).

O jovem de 18 anos teria entrado na discussão e, na confusão, golpeado no peito o rapaz de 22 anos com um canivete. Ainda não há informações sobre o que teria motivado a briga no bar. Thiarles ainda chegou a ser socorrido e encaminhado a um hospital da cidade vizinha de Medeiros Neto, mas não resistiu. O corpo foi enterrado na segunda-feira.

“Ele [o suspeito] confessa, mas disse que agiu em legítima defesa. Ele disse que entrou na briga para defender o amigo que teria sido agredido. Tomou as dores. No meio da confusão, ele disse que a vítima tentou agredí-lo com um pedaço de madeira. Por conta disso, teria desferido o golpe. Afirmou que não tinha intenção de matar”, destacou Gonçalves, em contato coma reportagem.

O delegado informou que as pessoas envolvidas na briga já foram intimadas para comparecer à delegacia da cidade e prestar esclarecimentos. “São, ao todo, quatro pessoas envolvidas nessa briga, mas nenhuma outra, além do rapaz de 18 anos, está envolvida com o homicídio. Elas vão servir de testemunhas para que a gente consiga elucidar essa situação”, disse o delegado.

O canivete usado no crime ainda não foi localizado. Segundo a polícia, o suspeito disse que, durante a fuga, jogou a arma no mato. “Ele disse que atirou o canivete quando correu por um manguezal depois do crime. A PM fez incursões pelo local, mas não conseguiu encontrar”. O jovem de 18 anos foi encaminhado para o presídio da cidade de Itanhém e responderá pelo crime de homicídio.

G1

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