Verdadeiramente ricos!

“A vida do homem é semelhante à relva; ele floresce como a flor do campo, que se vai quando sopra o vento e nem se sabe mais o lugar que ocupava. Mas o amor leal do Senhor, o seu amor eterno está com os que o temem, e a sua justiça com os filhos dos seus filhos, com os que guardam a sua aliança e se lembram de obedecer aos seus preceitos.” (Salmos 103.15-18)

Não somos eternos, não duraremos para sempre. Nem mesmo teremos as mesmas condições ao longo da vida. O tempo passa e a vida está ligada a ele em diversos aspectos. A sabedoria exige que consideremos essas coisas. O tempo muda as circunstâncias e as condições da vida. Todos nós, com raríssimas exceções, seremos esquecidos pouco tempo depois de nossa morte. E os que serão lembrados, o serão por questões bem particulares. Mas depois também serão esquecidos. Também não levaremos nada daqui. O que tão arduamente se ganha, fica. E normalmente quem herda não faz ideia do quanto custou ser conquistado. Com tudo isso não quero desencorajar conquistas, de forma alguma. Mas chamar nossa atenção para o amor de Deus e nosso relacionamento com Ele. Pois é isso que fará toda diferença. Para o presente, o futuro e a eternidade. Para nós e nossos descendentes.

O amor de Deus é leal e eterno. Não vamos terminar quando nossa vida aqui chegar ao fim. Não sabemos muito sobre o depois, mas haverá um depois. Ficarão aqui todas as coisas pelas quais tanto trabalhamos e lutamos. Coisas importantes, mas apenas para a vida aqui. Mas o amor de Deus é tanto para agora quanto para depois. Nossos bens podem nos possibilitar prazer e conforto físico. O amor de Deus nos possibilita realização, paz e alegria verdadeiras. O amor de Deus e a vida de comunhão com Ele nos possibilitam sabedoria para lidarmos com nossa finitude e para usarmos nossos bens. Para lidarmos com o que temos e com o que nos falta. Como lemos em outro salmo, “Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda. Será inútil levantar cedo e dormir tarde, trabalhando arduamente por alimento.” (Sl 127.1-2).

Sem Deus a vida é vã e, ao final, dá em nada. Precisamos de uma riqueza que não esteja presa, limitada a este mundo. Não devemos viver de tal maneira que, por fim, nos veremos pobres diante da morte. E é somente com a presença de Deus em nossa vida que isso não acontecerá. Somos breves, mas podemos receber vida eterna porque Deus nos amou e nos deu Jesus. É importante o que ganhamos o que conquistamos com nosso esforço e trabalho, mas é indispensável o que somente Deus pode nos dar. E Ele o dá graciosamente e gratuitamente, pois é fruto de Seu amor por nós. É dele que vem a verdadeira riqueza. E sem ela, qualquer riqueza acaba em pobreza. Einstein dizia: “Nem tudo que conta, pode ser contado. E nem tudo que pode ser contado, conta”. Graças a Deus, se as riquezas terrenas são para poucos, as eternas estão à disposição de todos nós! E são elas que, de fato, contam!

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