Veracel e voluntários avaliam mais um ano de atuação

Preocupação com meio ambiente e fortalecimento de laços entre empresa e comunidades. Estes foram os pontos centrais que nortearam o 8º Encontro da Rede de Percepção de Odor da Veracel (RPO), no último dia 02 , no complexo industrial da empresa. Com cerca de 60 participantes, o encontro reuniu voluntários da Rede e seus convidados para apresentar os resultados do monitoramento da emissão de odor nas comunidades de entorno em 2012. Treinamento de reciclagem de conhecimentos sobre a atuação na identificação de ocorrência de odor nas comunidade de origem de cada voluntário também fez parte da programação.

Além de acompanhar o processo industrial da fábrica, os visitantes assistiram palestras sobre a Veracel e participaram de atividades de treinamento para ampliar a percepção em relação ao odor da fábrica. Para Clélia Vieira Cardoso Ribeiro, voluntária do município de Itapebi desde o início do programa, as atividades deste encontro foram muito importantes. “Essa foi mais uma oportunidade para aprendermos sobre a empresa. As pessoas, às vezes, fazem uma visão da Veracel que não é a real. Este programa mostra a preocupação da empresa com os municípios da região”, comentou Ribeiro. Os visitantes participaram também de uma palestra sobre Segurança no Lar e de um almoço especial de confraternização.

“O objetivo destas reuniões, realizadas anualmente, é reforçar conceitos e compartilhar conhecimentos”, declarou Tarcísio Matos, coordenador de Meio Ambiente Industrial, responsável pela RPO na Veracel. “Este programa, é considerado uma referência nacional no setor de papel e celulose. Nossas atividades são exemplo para todo o país”, acrescentou o diretor de operações da Veracel, Ari Medeiros, durante o discurso de abertura.

O que é a Rede de Percepção de Odor da Veracel? Apesar da indústria da Veracel não gerar odor em condições normais de operação, a Rede foi criada em 2005, a partir da concepção de um estudo de dispersão atmosférica, promovido pela empresa Cetrel. Neste estudo, foram determinadas as áreas com maior probabilidade de alcance do odor da fábrica, caso ocorra uma anormalidade, de acordo com a variação dos ventos. Atualmente, a Rede conta com 25 voluntários (22 mulheres e três homens), moradores de Itapebi, Itagimirim, Barrolândia, Santa Maria Eterna, Eunápolis, Mundo Novo, Projeto Maravilha, Vera Cruz, Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália.

Segundo Tarciso Matos, a produção de celulose gera gases específicos que provocam um cheiro desagradável em contato com o ar. Apesar deste gás não fazer mal para a saúde, em condições normais de operação, o aspecto desagradável deste cheiro, causa incômodo nas pessoas e, por isso, ele tem que ser controlado e reduzido. “Neste sentido, a participação destes voluntários é de fundamental para o processo. Eles são os nossos termômetros dentro das comunidades”, explica o coordenador. Equipamentos modernos de medição não seriam capazes de criar relacionamento entre empresa e comunidade. A condição do diálogo não se restringe apenas à percepção de odor, criando um canal de comunicação entre a empresa e representantes de comunidades onde atua.

Durante o evento, representantes da Cenibra e da Suzano Papel e Celulose estiveram presentes com o objetivo de ampliar os conhecimentos e promover uma troca de informações entre as empresas.

 

 

 

Fonte: Ascom da Veracel

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