Veja como estava o isolamento social no extremo sul antes do toque de recolher

Decreto foi editado após casos subirem acima da média do estado

Veja como estava o isolamento social no extremo sul antes do toque de recolher
Isolamento social no extremo sul em 02 de junho. Imagem: Reprodução/InfoVis

As restrições de locomoção noturna, ou toque de recolher, começaram a partir desta quarta-feira, dia 03, em 19 dos 21 municípios do extremo sul baiano mediante o Decreto Nº 19.736, de 02 de junho de 2020, publicado no Diário Oficial do Estado.

Conforme o texto, qualquer indivíduo tem a permanência e o trânsito em vias, equipamentos, locais e praças públicas vedados das 18h às 05h. A medida valerá até o dia 09.

Dois municípios sem casos registrados não foram citados no decreto: Jucuruçu e Itagimirim (que divulgou seguir a medida mesmo assim).

O jornal OSollo acompanha a evolução dos índices de isolamento social na região e fez o levantamento acerca dos dados informados sobre cada município no último dia antes da vigência do toque de recolher, a saber, terça-feira (02).

O índice estima diariamente o percentual da população que está respeitando as recomendações de isolamento.

O mínimo recomendado por autoridades sanitárias é 50%, enquanto apenas Vereda ultrapassava essa porcentagem na data referida. Veja:

  • Alcobaça – 39.4
  • Belmonte – 35.2
  • Caravelas – 37.5
  • Eunápolis – 35.4
  • Guaratinga – 43.2
  • Ibirapuã – 40.5
  • Itabela – 33.5
  • Itamaraju – 34.8
  • Itanhém – 38.3
  • Itapebi – 43.8
  • Lajedão – 39.6
  • Medeiros Neto – 32.8
  • Mucuri – 35.3
  • Nova Viçosa – 34.9
  • Porto Seguro – 38.9
  • Prado – 37.8
  • Santa Cruz Cabrália – 40
  • Teixeira de Freitas – 33.7
  • Vereda – 53.2

Jucuruçu tinha 39.6% e Itagimirim, 38.5. A média no estado era de 39.91%.

Sobre o índice

As informações podem ser encontradas na plataforma online InfoVis Bahia, que contém dados de monitoramento da pandemia do novo coronavírus (causador da covid-19).

Vale ressaltar que os números oscilam e são atualizados diariamente. O cálculo também não representa a população em sua totalidade.

Os dados são gerados pela empresa InLoco, por meio da geolocalização de smartphones (dispositivos móveis), não sendo o Governo da Bahia responsável por essas informações, embora sejam usados como referência na tomada de decisões e direcionamento de recursos.

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