Valorização x Analfabetismo: a guerra diária da capital ao interior da Bahia

O professor frente aos tristes dados da educação no estado

Valorização x Analfabetismo: a guerra diária da capital ao interior da Bahia
Foto: GOVBA/Arquivo

Quase 13% da população baiana com mais de 15 anos não sabia ler ou escrever na Bahia até a divulgação, em 2020, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), com amostragem em 2019.

Os dados são do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) e revelaram que mais de 1,5 milhão de pessoas, dados os parâmetros citados, não sabiam ler nem escrever um bilhete simples.

O estudo revelava ainda algo mais triste: o número é 2,8% maior que o verificado em 2018, e 3% superior ao de 2016.

Na linha de frente do combate à maior taxa de analfabetismo do país, os professores. É como uma máxima, já cravada no senso comum: a valorização do professor é o primeiro passo para garantir uma educação de qualidade.

Para não serem postos como culpados das tristes manchetes ligadas à educação no estado, o professor se multiplica e faz multiplicar o que ganha.

Dito isso, sem querer ignorar as nuances sobre tantas informações e seguindo pela trilha da luta dos professores por melhor remuneração, no cenário nacional, o presidente Jair Bolsonaro oficializou o reajuste de 33,23% para professores da rede pública de educação básica.

O aumento eleva de R$ 2.886 para R$ 3.845 o piso salarial nacional da categoria, embora, a Confederação dos municípios veio a criticar a medida. Devendo ser, supostamente, pago em fevereiro, na prática não deve ser assim, já que os municípios têm alegado dificuldades financeiras para arcar com esse reajuste.

Nessa confusão toda, bem próximo dos corredores dos gabinetes e, aparentemente, distante dos corredores das escolas, o governador Rui Costa, encaminhou um Projeto de Lei, à Assembleia Legislativa, que viabiliza a concessão de reajustes de até 16,10% à categoria.

Determinado grupo de professores do “grau III-A, padrão P”, terá seu vencimento definido em R$ 3.903. Um grande esforço de caixa para o governo baiano, como assim mesmo pontuou.

O analfabetismo ainda grita aos ouvidos da sociedade baiana. E não é só isso. É apenas um enfoque.

Educar é mesmo um investimento que vale ouro (os professores que o digam).

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui