Valci Vieira, Celso Kallarrari, acadêmicos da ATL, autografaram seus livros na Uneb/Campus X

Valci Vieira, Celso Kallarrari, acadêmicos da ATL, autografaram seus livros na Uneb/Campus X
Valci Vieira, Celso Kallarrari,  acadêmicos da ATL, autografaram seus livros na Uneb de Teixeira de Freitas . Fotos: Lenio Cidreira/OSollo

Membros da Academia Teixeirense de Letras (ATL) e professores do campus X, a noite de autógrafos de Valci Vieira e Celso Kallarrari foi sucesso nesta quarta-feira, 28 de março. “A menina que comia queijo” é a obra lançada por Celso, enquanto Valci contribuiu para o estudo da literatura com “Tragicidade nas poéticas de Cesário Verde e Cruz e Sousa”.

A cerimonialista, prof.ª Guilhermina Elisa Bessa, convidou para a composição da mesa a prof. drª. Minervina Joseli Spindola Reis, prof.ª Josinéa Amparo Rocha Cristal, o prof. Gean Paulo Gonçalves Santana, o escritor e presidente da ATL, Almir Zarfeg e a prof.ª e pedagoga Helena Apolônio. Estudantes, professores, empresários e comunidade prestigiaram o lançamento dos livros.

Valci Vieira, Celso Kallarrari, acadêmicos da ATL, autografaram seus livros na Uneb/Campus X
A obra de Valci é fruto da sua tese de doutorado e vem a público pela Pontes Editores. O livro estará à disposição para venda, também na biblioteca do Campus da Uneb, da Fasb e de outras instituições de ensino superior

O professor Valci Vieira, escritor e vereador, membro efetivo da ATL, disse que é um momento especial “para nós que escrevemos, que publicamos. É um momento de consagração, depois de passar um tempo sozinho, porque a escrita é um ato solitário, depois de muito tempo sozinho, você quer dividir com as pessoas tudo aquilo que você escreveu, suas ideias, seus pensamentos, e esse momento de lançamento é um momento de coroação, é o momento em que você convida os amigos pra estar com você, pra dividir com você os frutos de um trabalho feito durante muito tempo”.

Valci Vieira explica que seu livro, “Tragicidade nas poéticas de Cesário Verde e Cruz e Sousa”, gira em torno do estudo de dois poetas, um poeta português e outro, brasileiro. “Ambos viveram no final do século XIX, então, nós fizemos um estudo comparado entres os dois poetas, falando sobre a presença do trágico, tanto na vida pessoal, quanto na carreira poética, tanto do Cesário, quanto do Cruz e Sousa. Nós comparamos a presença do elemento trágico, à luz da tragédia moderna, e o que significa o trágico à luz da tragédia moderna. É esse conflito, é esse antagonismo, é essa agonia que o homem moderno tem que aprender a lidar no dia a dia. Este é fruto da tese de doutorado, e vem a público pela Pontes Editores. O livro estará à disposição para venda, e, também, na biblioteca do Campus da Uneb, da Fasb e de outras instituições de ensino superior”, detalha o autor.

Valci Vieira, Celso Kallarrari, acadêmicos da ATL, autografaram seus livros na Uneb/Campus X
O livro “A menina que comia queijo” está disponível na Livraria Arte & Vida, em Teixeira de Freitas

O escritor, professor da Uneb, padre ortodoxo, Celso Kallarrari, falou de sua satisfação em ter este sonho realizado. “A gente tem uma carreira literária e cada livro que você lança é um filho que você coloca no mundo, é um filho que você acaba gerando e colocando no mundo. Para nós, é uma satisfação muito grande, principalmente estar na academia e fazendo o lançamento de um livro. E no meu caso, é o primeiro livro infanto-juvenil”, relata Celso, e prossegue: “‘A menina que comia queijo’ é uma história baseada numa realidade que vivi em Goiânia, a gente sabe que a gente se baseia na realidade, mas, o livro não é a nossa realidade em si, ela tem sempre a criatividade envolvida na história, e ela retrata nada mais que um momento histórico da nossa vida. A minha esposa estava grávida, gerando minha filha, que também se chama Sara, e naquele período, em Goiânia, ela desejou muito comer o queijo da Bahia. Não era de Minas. O queijo de Minas é o queijo famoso, dentro do contexto nacional, e, eu trouxe para esse contexto mineiro, por isso, trabalhamos também dentro do livro uma linguagem mais regional, é um dialeto mineiro, aonde também ele está evidente dentro do texto, mostrando que as variantes do nosso país, que está, de certa forma, acentuadas em cada região, também têm seu valor, têm sua importância na língua portuguesa”, conta o autor, comentando sobre a verossimilhança da literatura, que é, exatamente, essa característica de se parecer com a realidade, o que não poderia ser diferente, já que nossos discursos são produzidos por meio de nossas trocas com o outro, com o meio, com a realidade. O livro “A menina que comia queijo” está disponível na Livraria Arte & Vida, em Teixeira de Freitas.

Valci Vieira, Celso Kallarrari, acadêmicos da ATL, autografaram seus livros na Uneb/Campus X
“Um lançamento de um livro é sempre uma coisa muito divina, é uma coisa boa pra sociedade”, disse Athylla Borborema, jornalista, escritor e, também, membro da ATL

Para o escritor e jornalista baiano Athylla Borborema, também membro da ATL, “um lançamento de um livro é sempre uma coisa muito divina, é uma coisa boa pra sociedade. Isso representa que a sociedade tem crescimento. Toda vez que se lança um livro é o crescimento da sociedade, é de uma juventude mais polida, é de um povo mais civilizado. E o escritor, padre ortodoxo, Celso Kallarrari, lançando o livro infantil ‘A menina que comia queijo’, uma fascinante obra na nossa literatura regional, o romance infantil, que vai encantar a todos, que é importante ler. E temos outra grande obra, do prof. mestre em educação,  vereador, membro da ATL, Valci Vieira, lançando uma obra inédita, fruto do seu doutorado pela Universidade Federal Fluminense, que é o livro ‘Tragicidade nas poéticas de Cesário Verde e Cruz e Sousa’, uma obra que propõe uma análise crítica comparativa de dois autores marcantes do final do século XIX, no Brasil e em Portugal, um simbolista e um realista”, comentou Athylla.

Premiado como escritor e jornalista, Athylla conclui sua fala elogiando o trabalho desenvolvido pela rede de comunicação OSollo. “O OSollo é um veículo de comunicação que não pertence mais ao nosso querido amigo Jadilson Morais, pertence ao povo da Bahia. OSollo cresce como um jornal lindo, muito bem feito, cuidadoso, que dá um show de ética jornalística, e que só nos orgulha, como operários da comunicação, em ter um veículo desta magnitude entre a gente. OSollo não é mais do companheiro Jadilson, é do povo da Bahia”, finalizou.

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