Vacina

Vacina

Volto a este tema, pois ainda hoje muitas pessoas não acreditam na vacina. O que leva alguém a não acreditar? Parecem seres extraterrestres. No passado, existia a história das pessoas contaminadas pela raiva.

Antes da vacina, porém, a pessoa que fosse mordido por um cão raivoso estava condenada a um fim inevitável e atroz. Para se ter uma ideia, relato o que li na biografia de Louis Pasteur, o inventor da vacina:

“Numa manhã de julho de 1885, o menino Joseph Meister, de nove anos, caminhava pela rua de uma pequena cidade da Alsácia e um cachorro louco pulou sobre suas pernas. Joseph foi mordido nada menos do que 14 vezes, o que por si só já seria horrível, se não fosse ainda pior.

Não havia dúvidas de que ele fora infectado pela raiva. A mãe de Joseph, no entanto, ouvira falar de um médico chamado Louis Pasteur, que estava desenvolvendo a vacina antirrábica em Paris. Desesperada, ela pegou o filho e tomou um trem de ferro em direção à capital. Lá chegando, só encontrou dificuldades. Pasteur tinha muitos inimigos, entre eles diversos médicos que não acreditavam na vacina. Mas enfim encontrou Pasteur e disse: Salve meu filho! – ela implorou.

Mas Pasteur vacilou. A vacina ainda não estava pronta. Será que deveria testá-la em humanos?

A mãe de Joseph não desistiu. A nova droga era sua única chance. Pasteur cedeu. Durante duas semanas, aplicou injeções na barriga do garoto, aumentando a dose a cada dia. Ao fim do tratamento Joseph estava curado. A vacina funcionava! O mundo entrou em grande júbilo com essa descoberta que salvou milhões de vidas.”

Pois agora, tanto tempo depois,  uns e outros não querem se vacinar. Meu Deus! Acreditem na vacina, acreditem na ciência!

*João é natural de Salvador, onde reside. Engenheiro civil e de segurança do trabalho, é perito da Justiça do Trabalho e Federal. Neste espaço, nos apresenta o mundo sob sua ótica. Acompanhe semanalmente no site www.osollo.com.br.

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