Umidade do ar em 11 cidades baianas é comparada ao deserto do Saara; veja lista

Umidade do ar em 11 cidades baianas é comparada ao deserto do Saara; veja lista
Foto ilustrativa/OSollo

Municípios baianos registraram uma situação crítica com níveis de umidade do ar comparáveis aos de desertos como o Saara e o Atacama na última terça-feira, 3.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), pelo menos 11 cidades baianas tiveram umidade relativa do ar abaixo de 20%, com destaque para Ibotirama (10%) e Santa Rita de Cássia (12%). [Veja a lista completa no fim do texto]

A seca intensa, o calor extremo e os bloqueios atmosféricos são os principais responsáveis por essa condição alarmante. Entre as cidades mais afetadas estão também Guanambi (13%) e Formosa do Rio Preto (15%).

Os meteorologistas explicam que a seca atual é uma das mais severas já registradas no Brasil, com várias cidades enfrentando mais de cem dias sem chuvas significativas. Além disso, o calor recorde registrado no início de setembro piora ainda mais a situação, evaporando a pouca umidade restante no ar.

Para comparação, o deserto do Saara, no norte da África, apresenta níveis de umidade entre 14% e 20%, enquanto o deserto do Atacama, no Chile, considerado o mais seco do mundo, pode registrar níveis de até 5%.

Veja a lista das cidades baianas com os índices de umidade preocupantes:

– Vitória da Conquista: 20%
– Luiz Eduardo Magalhães: 17%
– Barreiras: 18%
– Irecê: 18%
– Barra: 19%
– Brumado: 19%
– Formosa do Rio Preto: 15%
– Piatã: 13%
– Guanambi: 13%
– Santa Rita de Cássia: 12%
– Ibotirama: 10%

Esses baixos níveis de umidade elevam os riscos à saúde, como problemas respiratórios e desidratação, além de aumentarem a probabilidade de incêndios florestais.

A população é aconselhada a tomar precauções, como manter-se hidratada e evitar a exposição ao sol durante os horários mais quentes.

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