UMA NOVA IDENTIDADE

“A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente um Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” (Filipenses 3.20)

Por que ainda estamos aqui? Por que fomos encontrados por Deus e salvos pelo Evangelho de Cristo, mas seguimos por aqui? Há muitas respostas dadas a estas perguntas em nosso meio cristão. O fato é que essa vida tem um propósito, há um sentido nela. E um sentido amplo que envolve muitas coisas. Deus não quis que tudo aqui se perdesse, então veio nos redimir e reorientar o sentido de nossa vida. O Reino de Deus nos alcançou e fomos incluídos nele. E assim, temos a possibilidade de vivermos aqui inspirados pelos valores e princípios de lá. Porque tudo aqui: amar, alegrar-se, construir, casar, ter filhos e netos, ganhar um prêmio, inventar algo ou escrever uma poesia; são partes fundamentais e realizadoras da vida para nós.

Em Cristo recebemos uma nova identidade, uma nova cidadania, mas isso não significa um divórcio entre nós e vida aqui! Não significa que a vida aqui não tenha valor, que as cosias aqui sejam todas pecaminosas e impróprias, devendo ser proibidas ou desprezadas. Não significa que as únicas coisas dignas com que devamos gastar tempo sejam aquelas de caráter religioso ou consideradas espirituais. Mas sem dúvida significa que precisamos aprender e amadurecer para em tudo honrar a Deus e reconhecer com alegria a benção da vida. Como disso Paulo: “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.” (1 Co 10.31)

Precisamos aprender a viver de maneira que, seja lá o que façamos possamos ver como dívida de Deus. Nosso trabalho, nosso laser, nossa criatividade, nossa arte, nosso ócio e nossa cultura. Todos esses aspectos devem ser uma parte de nossa adoração. Não deveríamos ficar “entrando e saindo” da presença de Deus enquanto vivemos. Isso acontece porque reduzimos nossa vida com Deus apenas às nossas ações religiosas. Criamos a música, a arte e a vida sacra, e criamos o secular, que é sem valor e desinteressante para Deus. Mas estamos errados. Temos em Deus uma nova identidade para viver uma nova vida, não para abandonarmos a vida. Para que tudo seja levado a Deus e não para esquartejarmos a vida e só enxergarmos virtude na morte. Aprenda a viver uma nova vida. E que seja uma vida completa!

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