Uma alegria completa

“Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa.” (João 15.11)

Tudo que fazemos, desde as coisas mais simples às mais elaboradas, tem como objetivo nos tornar pessoas mais felizes. Essa é uma perspectiva inegável a respeito de nossas motivações. Esperamos ser mais felizes com o que fazemos, mas nem sempre isso acontece. Para nós a felicidade é complexa, exige muitas coisas. Algumas sobre as quais nem temos controle. Mas normalmente nos dedicamos ao que nos faz felizes. É por isso que há pessoas que acordam antes do sol nascer, correm, pedalam, nadam, frequentam academia, porque essas práticas as fazem felizes! Isso também explica porque outras jamais fazem isso e se espantam com os que sentem prazer nessas coisas. Exercitar-se não lhes proporciona felicidade.

Ser feliz é simples, para os que se sentem felizes. Ser feliz é complicado, para os que não se sentem felizes. E há ainda as enfermidades que impedem a felicidade. Refiro-me às doenças e males como depressão e baixa autoestima. Não é fácil viver sem se sentir feliz. Será que Jesus entende disso? Sim, com certeza. Ele experimentou a vida que vivemos em sua totalidade (Hb 4.15). Há um momento em especial em que nosso Mestre sentiu a dor da tristeza de forma aguda (Mt 26.38). Viver envolverá tristezas, mas a vida não precisa ser triste. Não podemos fugir de todo sofrimento, mas não precisamos viver infelizes. Acredito que alguns têm mais momentos de tristeza que outros, mas para todos nós há uma alegria oferecida por Jesus: a Sua alegria. A alegria de viver em comunhão com o Pai e de fazer a vontade do Pai. Essas são duas fontes de alegria que precisamos. A alegria de Jesus tem o poder de tornar a nossa alegria completa! Isso é demais!

Certa vez Jesus afirmou: “Minha comida é fazer a vontade do Pai” (Jo 4.34). Precisamos conhecer o significado dessa afirmação. Precisamos descobrir o quanto fazer a vontade de Deus nos faz bem. Jesus dedicava-se à oração como forma de comunhão com o Pai e também precisamos dessa comunhão. A alegria de Jesus constituiu-se de Sua submissão ao Pai e Sua comunhão com o Pai. É pela fé que nos aventuramos nesse caminho e Deus graciosamente nos aceita. Cristo abriu este caminho para nós. Ainda que nossa alegria seja frágil, com a alegria de Jesus, ela será completa. Não poderemos eliminar as dores e fragilidades, não teremos garantias de que não sofreremos perdas e que superaremos todas as nossas limitações e mesmo enfermidades. Mas, com a alegria de Jesus, a nossa será completa.

 

ucs

 

 

 

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