Um só evangelho para muitos povos

“Pelo contrário, reconheceram que a mim havia sido confiada a pregação do evangelho aos incircuncisos, assim como a Pedro, aos circuncisos. Pois Deus, que operou por meio de Pedro como apóstolo aos judeus, também operou por meu intermédio para com os gentios.” (Gálatas 2.7-8)

Há um só Evangelho, o Evangelho de Cristo. Ele pode ser anunciado a pessoas de contextos os mais diversos e possibilita comunidades cristãs com características próprias. Algumas mais tradicionais, outras mais contemporâneas; algumas com ênfases mais avivadas e outras mais contidas. O que faz de uma igreja uma igreja cristã não é em seu estilo, mas o Evangelho de Cristo. Ser cristão não é ser parecido com outra cultura, é ser parecido com Cristo. Ser um cristo em nossa cultura. Muitos dos que nos evangelizaram nos foram além do Evangelho e nos colonizaram. E ainda hoje, muito tempo depois, lutamos com uma Evangelho que deixou pouco espaço para nossa cultura.

Paulo anuncia o evangelho aos gentios e ensina-os, não a serem judeus, mas a serem discípulos de Jesus. Os judeus a quem Pedro prega deveria receber o mesmo ensino. Eles não precisavam deixar de ser quem eram, poderiam continuar sendo judeus, mas precisariam aprender a seguir a Cristo, como judeus. Para todos os povos, de todos os lugares, mudanças acontecem quando Cristo chega. O amor, a Deus e ao próximo, lidera essas mudanças, mas nenhum povo precisa tornar-se outro povo, abandonando sua cultura. Ao contrário, deve ser um agente santificador de sua própria cultura. Paulo entendeu isso.

Parece que temos uma natureza colonizadora, enquanto Deus não. Ele nos deu Jesus que entrou completamente numa de nossas culturas humanas e de dentro dela manifestou o amor do Pai. Mas Ele não veio anunciar aquela cultura, mas o amor de Deus. Todas as culturas são preciosas e todas estão desviadas de Deus. Como cristãos devemos lutar para compreender o Evangelho e despi-lo de culturas humanas e estilos religiosos. O Evangelho de Cristo produz cristãos livres, para que na diversidade das culturas humanas, Deus seja louvado em todos os ritmos, cores e artes. Cristo nos torna quem devemos ser sem precisar nos igualar aos outros. É assim que melhor manifestamos Seu Maravilhoso Amor!

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