“O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus é o meu rochedo, em quem me refugio. Ele é o meu escudo e o poder que me salva, a minha torre alta.” (Salmos 18.2)
Nossa adoração precisa ser sincera, ou não será adoração. Quando falamos a Deus, nossos lábios devem estar comprometidos com nosso coração. O salmista exaltou a Deus neste salmo e descreveu os livramentos, direção e vitórias que experimentou. Ele encheu o salmo com as experiências que o fizeram chamar Deus de rocha, fortaleza, rochedo, refúgio, escudo, salvador e torre alta. E acrescentou os pronomes possessivos “meu” ou “minha” a cada adjetivo que atribuiu a Deus. Isso é adorar! Ser sincero e pessoal ao bendizer Deus.
Quando vivemos nossa fé diariamente, aprendendo a conviver com Deus e estar com Ele, vivendo sob a consciência de Sua presença, nossa adoração pode ser desse tipo. A adoração cristã é e deve ser mais do que ir ao templo no domingo e dizer o que sabemos ser verdade sobre Deus. A adoração cristã é uma expressão da experiência diária com Deus. Posso falar do que sei que Deus é, mas preciso falar do que Ele é para mim. A fé cristã tem a vocação de ser íntima, pessoal e diária. E não, distante, impessoal e ocasional. Por isso a oração ensinada por Jesus é tão simples, começa com Aba (Papai) e fala do pão diário e das lutas com as ofensas que causamos e sofremos.
Somos diferentes em nossas manifestações emocionais. Alguns são muito emotivos e facilmente se envolvem em sensações e expressam sentimentos. Outros são mais frios, racionais e revelam menos o que sentem. Mas todos nós, a seu modo, precisamos e devemos ser pessoais e íntimos em nossa relação com Deus. Precisamos falar com a alma e aprender a adorar na sinceridade de nosso ser. Em nosso prática devocional diária devemos adorar a Deus dizendo quem Ele é para nós. Não precisamos (embora possamos) depender dos salmos. Podemos produzir o nosso próprio saltério. Um saltério pessoal, “de mim para Deus”, que fale da alma, sinceramente. Experimente!