Um homem acessível a Deus

“Certo dia, por volta das três horas da tarde, ele teve uma visão. Viu claramente um anjo de Deus que se aproximava dele e dizia: ‘Cornélio!’ Atemorizado, Cornélio olhou para ele e perguntou: ‘Que é, Senhor?’  O anjo respondeu: ‘Suas orações e esmolas subiram como oferta memorial diante de Deus. Agora, mande alguns homens a Jope para trazerem um certo Simão, também conhecido como Pedro, que está hospedado na casa de Simão, o curtidor de couro, que fica perto do mar’.” (Atos 10.3-6)

Cornélio era temente a Deus. Ele certamente queria a benção de Deus para si e para sua casa. De onde lhe veio isso, não sabemos. Não sabemos que experiências o levaram a temer a Deus. Mas, dedicado à oração, Deus o ouviu e lhe permitiu uma experiência sobrenatural: teve uma visão de um anjo de Deus que falou com ele. Facilmente podemos pensar: “É isso que me falta!: ter uma visão de um anjo de Deus e ele falar comigo! Com essa experiência eu seria um cristão muito melhor!” Se isso reflete de alguma forma seus pensamentos, reconsidere. A visão de um anjo não faz se fosse necessária ou definitiva, Deus a daria ou dará. Talvez o que nos falte seja orar dedicadamente como fez Cornélio.

Ele não orou para ter uma visão e nós também não devemos orar com esse propósito. Deus nos dará todas as visões que achar necessárias. Cornélio orou buscando a Deus e Deus se revelou. Não conheceremos Deus se não orarmos. Podemos ter informações sobre Deus, mas conhece-lo é algo mais que isso. Orar é estar com Deus. A oração nos ajuda a perceber Deus. Orando veremos mais e melhor a vida. Perceberemos mais os leves movimentos divinos entre nós. E, mais que de anjos, precisamos de pessoas. Na vida de Cornélio faltava Pedro e Deus agiu para promover esse encontro, pois Cornélio estava acessível a Deus. Esse é um aspecto importante: Cornélio estava acessível. O problema não é Deus estar acessível. Ele está Ele nos ama, Ele se deu a nós em Cristo! O problema somos nós. Estamos acessíveis a Deus? Estar acessível é ser sensível à Sua voz e presença. Se não nos dedicarmos a oração, não estaremos. Ele se moverá, falará, sinalizará, mas não o perceberemos.

Orar não é uma opção. Orar não é algo para fazermos dependendo do que estivermos enfrentando. Não é para acontecer quando nada mais pudermos fazer: “já tentei de tudo para resolver isso, agora só me resta orar!”. Orar deve estar no centro da vida. Se não estiver, não se pode pretender vive-la de forma cristã. Ainda que frequentemos cultos, leiamos livros, ouçamos sermões. O nosso problema, tanto individual como coletivo, é nossa falta de oração. Somos cristãos e igrejas que oram pouco. Por isso somos muitos, mas quase nada relevantes! A falta de oração ou a pouca oração nos leva a seguir nossos planos, produzimos as nossas experiências, criamos nossos métodos, metas e objetivos, e tentar colocar em tudo a etiqueta: “Vontade de Deus”. O resultado está aí! Precisamos mudar isso, dobrar mais os joelhos. Se nos ajoelharmos mais, cairemos menos. Se orarmos mais, veremos melhor e mais adiante. Mude isso em sua vida. Ore mais hoje. Ore melhor. Talvez seja desafiador e difícil, mas persista. Ore e peça a Deus: Senhor ensina-me a orar!

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