A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) obteve nota máxima no Índice Geral de Cursos (IGC) do INEP pela terceira edição consecutiva, com dados referentes ao ano de 2022. No total, 1.998 instituições de ensino superior, públicas e privadas, passaram pela avaliação, com apenas 2,7% delas atingindo a nota máxima, que é o conceito 5. A UFSB mantém assim a avaliação obtida na edição do IGC com dados referentes a 2019 e a 2021.
O IGC avalia as Instituições de Educação Superior, considerando no seu cálculo os seguintes aspectos: média dos CPC do último triênio, relativos aos cursos avaliados da instituição; média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu (mestrados e doutorados) atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) na última avaliação disponível; distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-graduação stricto sensu.
Conforme o pró-reitor de Gestão Acadêmica, professor Francesco Lanciotti Jr., o IGC é divulgado anualmente pelo MEC/INEP e é estabelecido com base nas notas dos cursos de graduação, mestrado e doutorado. Em outras palavras, este índice é um indicador da qualidade dos cursos de graduação, mestrado e doutorado da instituição.
“Esse resultado que a gente conseguiu hoje e que vem de uma sequência de três anos consecutivos, os três anos em que fomos avaliados, na verdade reflete todo o envolvimento, todo o compromisso da comunidade. Portanto, é um resultado que deve ser comemorado por cada um que compõe a comunidade da UFSB. A gente tem o envolvimento do nosso corpo de profissionais, docentes e técnicos, na construção da regulamentação necessária, no cuidado com que a gente avaliou a legislação exigida externamente para cada curso e o trabalho feito justamente para a execução desses cursos”, aponta o professor Francesco.
Ele destaca também o papel dos estudantes, com o apoio dos servidores, que concluíram suas graduações e ajudaram na boa avaliação obtida pelos cursos avaliados na recente edição do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE). “O IGC é construído a partir das avaliações dos cursos de graduação e dos cursos de mestrado e doutorado avaliados pela CAPES e também inclui o resultado do ENADE. Então, se não tivéssemos os estudantes efetivamente envolvidos na construção da universidade, na construção dos cursos, e que tivessem o sentimento de pertencimento, talvez o resultado não fosse esse. Então é importante que a gente reconheça que essa vitória, que esse parabéns, deve ser dado para cada pessoa da universidade”, expõe o gestor.
O pró-reitor Francesco aponta ainda que o resultado obtido inspira a grande responsabilidade de trabalhar para manter esse padrão:” A UFSB, tendo um apoio adequado, tende a crescer na oferta dos cursos, tende a crescer na qualidade da nossa infraestrutura, e com isso, cresce a responsabilidade pela manutenção do que a gente alcançou até agora”.
Para a reitora, professora Joana Angélica Guimarães da Luz, o resultado é sinal da competência da comunidade acadêmica: “o fato de termos ficado com nota máxima em três anos consecutivos mostra a consistência na qualidade do que fazemos na nossa universidade, motivo de orgulho para toda comunidade da UFSB que é quem faz isso acontecer”.