Turismo mundial deve retomar em 2024 fôlego da era pré-Covid, diz estudo

Turismo mundial deve retomar em 2024 fôlego da era pré-Covid, diz estudo
Turismo mundial deve retomar em 2024 fôlego da era pré-Covid, diz estudo. Foto: Jefferson Peixoto/ Secom PMS

O mercado mundial do turismo em 2024 deverá voltar aos patamares pré-Covid-19. É o que prevê o relatório do Fórum Econômico Mundial, divulgado na manhã desta terça-feira (21), segundo o jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com os dados compilados, o afrouxamento das restrições e a demanda reprimida são apontados como os principais fatores para que o ingresso de viajantes internacionais volte a abastecer o PIB global nos mesmos níveis do período anterior a 2020, quando a pandemia paralisou o setor.

Segundo esse mesmo levantamento, o Brasil é a 26º principal economia quando o assunto é desenvolvimento do setor de viagens e o único latino-americano entre os 30 mais bem colocados —o país subiu oito posições desde 2019, isto é, superou o patamar de antes da pandemia. Estados Unidos, Espanha, Japão, França e Austrália, nesta ordem, encabeçam o ranking.

A lista é ancorada no Índice de Viagens e Turismo, ferramenta criada pelo fórum que avalia critérios como segurança, apoio estatal, igualdade de gênero, sustentabilidade da demanda turística e dos recursos naturais em 117 nações do planeta. O relatório, publicado a cada dois anos, é conduzido em parceria com a Universidade de Surrey, na Inglaterra.

No caso específico do Brasil, o relatório diz que o setor local de viagens se beneficia de seus atrativos culturais, do turismo não relacionado a lazer e, sobretudo, dos seus recursos naturais, mas ainda precisa dar mais atenção à sustentabilidade.

Os dados mostram que no nível global as viagens continuam a crescer após a Covid, mas embora haja um aumento na demanda, a recuperação não é uniforme. Dos 119 países analisados, 71 tiveram aumento de pontuação —o Brasil teve incremento de 4,41 pontos, enquanto os americanos, no topo, 5,24–, mas a média mundial está apenas 0,7% acima dos níveis pré-pandêmicos.

Mudanças climáticas, tensões geopolíticas (como a Guerra da Ucrânia e o conflito Israel-Hamas), crise econômica e até mesmo advento de novas tecnologias, como a inteligência artificial, são tidos como alguns dos maiores obstáculos.

Fonte: Bahia.ba

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