Troca de tiros ocorreu na manhã deste domingo (11), em Porto Seguro. Ação que destruiu sede de empresa e matou um vigilante, em Eunápolis, aconteceu na terça-feira (6)
Três homens suspeitos de explodir a sede da transportadora de valores Prossegur e matar um vigilante, em Eunápolis, morreram em confronto com policiais militares na manhã deste domingo (11), em Porto Seguro. As informações são da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA).
Segundo a SSP, a ação ocorreu nas localidades do Mercado do Povo e Vila Parracho, onde os policiais encontraram, também, fuzil, uma metralhadora, explosivos, um revólver e munições.
A secretaria informou que os policiais chegaram até o local após uma denúncia anônima. Participaram da ação unidades do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Mata Atlântica, do Grupamento Aéreo (Graer) e do 8° Batalhão de Polícia Militar (BPM/Porto Seguro).
Segundo a SSP, os suspeitos foram cercados e atiraram contra os policiais, que revidaram. Três deles foram baleados. Eles foram socorridos e levados para um hospital, mas não resistiram aos ferimentos. Os outros dois conseguiram fugir por um matagal e ainda são procurados.
A secretaria afirmou que as buscas pelos demais integrantes do grupo continuam. Estima-se que cerca de 30 homens participaram da ação.
Caso
A ação ocorreu na madrugada de terça-feira (6), na cidade de Eunápolis. A sede da Prossegur ficou destruída. Segundo a empresa, os bandidos não conseguiram levar o dinheiro.
Durante o ataque, um vigilante foi morto e seis funcionários ficaram feridos com os escombros da explosão. Três vítimas foram transferidas para Salvador e os outras três continuam internados no Hospital Ames em Eunápolis.
A Defesa Civil do município interditou seis imóveis localizados nas proximidades da sede da empresa de valores Prosegur. Entre os imóveis estão três comerciais, um residencial, a entrada da garagem de um hotel e a própria sede da Prosegur.
No endereço residencial, dois moradores foram orientados a deixar o imóvel, que já estava à venda. Os donos dos estabelecimentos interditados devem fazer reformas nos imóveis para quem voltem a ser habitados.
Outros 39 imóveis que sofreram danos menos graves, como vidros quebrados e forros de gesso caídos, foram notificados pela Defesa Civil e não precisam ser desabitados.
Segundo a Defesa Civil, já foi iniciada desde a quarta-feira a demolição da sede da Prosegur. As operações da empresa foram retomadas em um novo endereço na cidade, mas a companhia afirma que essa mudança de localização já estava programada em função do aumento da demanda por serviços na região.