TJ-RJ bloqueia bens de piloto de helicóptero que caiu em Trancoso

Acidente em junho matou 7 pessoas, entre elas o piloto. Ação cautelar foi proposta por familiar que perdeu 4 pessoas no acidente.

A Justiça do Rio bloqueou os bens de Marcelo Mattoso Almeida, que pilotava o helicóptero que caiu em junho no extremo sul da Bahia e matou sete pessoas, entre elas a namorada do filho do governador do Rio Sérgio Cabral e o próprio piloto. A decisão, divulgada nesta terça-feira (16), é do juiz Gustavo Quintanilha, da 15ª Vara Cível, e prevê que o patrimônio seja bloqueado para garantir o pagamento de futuras indenizações.

As informações foram confirmadas pela assessoria do Tribunal de Justiça. A autora da ação contra o espólio de Marcelo é Mara Jacobi Kfuri, que perdeu quatro pessoas no acidente – duas filhas (Jordana e Fernanda Kfuri) e dois netos.

Segundo o TJ, a decisão se refere à uma ação cautelar e para que o bloqueio seja mantido é necessário que a autora entre com uma ação indenizatória em até 30 dias.

A decisão prevê ainda o pagamento de uma multa equivalente ao dobro dos bens do espólio, caso a medida não seja cumprida. Segundo o TJ, bancos, juntas comerciais, Detran e outros órgãos serão oficiados sobre o bloqueio dos bens. A Receita Federal terá ainda que apresentar as cinco últimas declarações do imposto de renda do piloto.

Acidente

O helicóptero caiu na noite de 17 de junho na região de Trancoso, no sul da Bahia. A aeronave levava sete pessoas que tinham deixado o Rio de Janeiro para passar o fim de semana no resort do empresário Marcelo Mattoso Almeida, que pilotava o helicóptero. Todos os ocupantes da aeronave morreram.

Em 7 de julho, a cabine do helicóptero foi retirada do mar, de acordo com informações do Centro de Comunicação da Aeronáutica.

Aniversário

O motivo da viagem era a participação na festa de aniversário do empreiteiro Fernando Cavendish. O governador Sergio Cabral e o filho Marco Antonio também participavam da viagem. Eles haviam deixado o Rio na tarde de sexta. Ao chegar no aeroporto de Porto Seguro, na Bahia, o grupo iria embarcar em um helicóptero até Trancoso. A aeronave, que não tinha capacidade para levar todos, tinha previsão de fazer duas viagens. Na primeira foram as mulheres e crianças do grupo. Foi quando o helicóptero, com sete pessoas, caiu.


Fonte: G1

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