Teixeirense é personagem no “Profissão repórter”, que tratou sobre Transtorno da Acumulação

Por Lúcio Andrade/ O Sollo

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O Transtorno da Acumulação (TA) caracteriza-se pela aquisição compulsiva de objetos desnecessários, desorganização e dificuldade em desfazer-se das posses. O assunto foi tema do programa global “Profissão repórter”, na terça-feira, dia 31 de agosto.

Uma das personagens da matéria veiculada pela emissora foi a aposentada Idalece da Silva Reis, conhecida como Dalva, baiana da cidade de Teixeira de Freitas, que desde os 15 anos de idade, deixou a zona rural e foi morar e trabalhar com uma família em São Paulo.

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Dona Dalva mora sozinha em um apartamento onde trabalhava, depois que a patroa morreu ha três anos. Dalva trabalhou trinta e sete anos como empregada doméstica da família, e agora cuida do imóvel que esta à venda.

Ela tem uma enorme coleção de bonecas, bichinhos de pelúcia, relógios, utensílios de prata, roupas, bijuterias e até três sanfonas, além de trinta e sete barbies diferentes.

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Os acumuladores recolhem objetos diversos, sucata, lixo ou objetos sem valor. Quando não recebem tratamento psicológico e psiquiátrico, os pacientes passam a viver em função deste acúmulo e perdem qualidade de vida.

O transtorno de acumulação é mais comum entres mulheres idosas. Geralmente, essas pessoas não reconhecem que têm o problema, o que provoca desentendimentos e problemas familiares.

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O acumular de bens, animais ou de objetos, que por vezes são até provenientes da rua ou do lixo, para uma eventual utilização futura pode parecer uma situação estranha, mas é o sintoma de uma perturbação que afeta inúmeras pessoas e muitos idosos que vivem sozinhos, isolados e em situações precárias.

Dona Dalva já está preparando sua bagagem para retornar para Teixeira de Freitas, onde pretende morar com seu irmão e seu sobrinho.


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