No dia 18 de junho, aconteceu, no auditório do CDL em Teixeira de Freitas, o 2º Workshop “Madeira para Uso múltiplo – Integração de Pequenos Produtores e Processadores”.
Na ocasião, a reportagem do Jornal O Sollo falou com o diretor da ABAF, Wilson Andrade, e com o técnico do Sebrae, Ismael Trindade.
Sobre a importância do workshop, Wilson Andrade explicou que “a Bahia, apesar de ter 700.000 hectares plantados de eucalipto, ainda não tem polo moveleiro ou madeireiro no estado. Com isso, peças trabalhadas que poderiam estar sendo fabricadas aqui, vêm de outros estados, quando poderiam estar gerando, localmente, emprego e renda. No dia 18 de março, tivemos aqui uma reunião grande, com cerca de 130 pessoas, e ouvimos as demandas dessa gente. Por que não existir esse polo madeireiro no Estado? As demandas foram elaboradas e, conforme assumimos naquele dia, estamos voltando hoje, para entregarmos a um grupo local, a um comitê gestor local, a Prefeitura, Sebrae, Universidade, as empresas de madeira já existentes aqui, o planejamento de duas fases já implementadas. O primeiro ponto vai de agora até dezembro de 2015 e o outro em programa de médio prazo, que vai de 2016 a 2018.”
O diretor espera, com esses dois momentos, implementar o polo moveleiro. “Esperamos poder, com isso, produzir as peças de madeira que a Bahia hoje importa de outros estados. Este é um trabalho que nos interessa fazer, feito com a participação de 16 entidades diferentes, com apoio direto do Governo do Estado, através de algumas secretarias e de instituições como o Senai, Senac, Federação da Agricultura e Federação das Indústrias e uma participação muito específica do Sindicato de Serrarias e Móveis do Estado da Bahia. Essa é uma ideia que começou e está se fortalecendo a cada dia, em curto espaço de tempo e os resultados até agora são bons. Vamos ver hoje, como o grupo recebe essa não reunião grande, de grupo gestor, que vai, a partir de hoje, assumir a responsabilidade por essa implantação. Estou muito otimista e, em nome da ABAF, quero agradecer a receptividade que a região deu à ideia do projeto.
Já o técnico do Sebrae, Ismael Trindade, falando sobre o objetivo do projeto, ponderou: “o objetivo do projeto que envolve a ABAF e outras entidades privadas e de governo é de integração entre os produtores e o governo para que haja o processamento de madeira em sua administração gerencial e na capacitação tecnológica e na conscientização da responsabilidade ambiental também. Estamos aqui para criar condições de gestão estrutural para que esse projeto possa ser bem conduzido”, encerrou.