Está acontecendo nesta sexta-feira (27), em Teixeira de Freitas, uma Mobilização ao combate ao Aedes aegypti: “Todos juntos nessa causa”. A ação movimentou a avenida Marechal Castelo Branco, no centro de Teixeira de Freitas, na manhã desta sexta-feira, 27 de outubro. O evento foi organizado pela Prefeitura Municipal através da Secretaria Municipal de Saúde. Os agentes de endemias entregaram panfletos, adesivos e explicavam a importância do combate ao mosquito Aedes aegypti.
O pequeno mosquito de apenas 7 milímetros causa males grandiosos, pois é capaz de transmitir numerosas doenças diferentes, entre elas se destacam quatro: a dengue, o zika vírus, a febre amarela e a chikungunya.
Seu ciclo de vida
Do ovo à fase adulta, o desenvolvimento do mosquito dura apenas 10 dias. Sua cor característica, com listras e manchas brancas em um corpo preto, é ideal para se camuflar em ambientes escuros e próximos ao chão. Alguns dias depois do início da fase adulta, ele acasala, e, após a cópula, a fêmea necessita de sangue para completar o desenvolvimento dos ovos e é nesse momento que pode ocorrer a transmissão de doenças para o homem.
Cerca de três dias depois da ingestão do sangue, a fêmea está pronta para a postura dos ovo, que são distribuídos por vários criadouros, mais frequentemente no fim da tarde. Durante sua vida, uma fêmea pode dar origem a aproximadamente 1.500 mosquitos.
Campanhas
E é exatamente o fim destes criadouros que campanhas estão começando a ser realizadas em todo o Brasil, afinal, é preciso evitar que o mosquito nasça.
Estamos na primavera, logo depois, virá o verão, época do ano com maior incidência de casos de doenças provocadas pelo Aedes aegypti, mas, devido às alterações climáticas que não permitem mais, nos países tropicais como o Brasil, a distinção exata entre as estações do ano, ocorre, frequentemente, dias quentes e chuvas ocasionais, situações que criam ambientes ideias para o foco do Aedes aegypti, campanhas como a que está acontecendo no município são de extrema relevância ao longo do ano.
Faça sua parte
É preciso que haja conscientização por parte da comunidade e que cada um seja “agente de endemia” de seu bairro, sua rua, repassando informações, auxiliando na limpeza de calhas, virando garrafas de boca para baixo, evitando, em resumo, deixar a água parada. Lembre-se: todos juntos nessa causa.