Teixeira de Freitas: uma cidade triste e abandonada

Teixeira de Freitas: uma cidade triste e abandonada
A marca do abandono e falta de comando é vista em lixões pela cidade, na demora de recolhê-los. Ás vezes, leva meses
Da Redação

Uma cidade que cresce a passos largos para se tornar uma das maiores da Bahia, se tornou uma cidade perigosa de viver. A criminalidade tomou conta de sua vida e é uma das mais violentas do país.

Quando o atual gestor foi eleito, a esperança pulsava no coração da maioria do povo. A esperança, naquele momento, superou o medo. Hoje, o medo sufoca a esperança.

Na sua eleição em 2004, entre outras propostas, as que ficaram no imaginário popular foram: restaurante comunitário, redução das passagens de ônibus, casas populares, pavimentação de ruas e geração de empregos. Após quatro anos, nada disso foi concretizado, mesmo assim foi reeleito com uma diferença expressiva de 10 mil votos para o segundo colocado, fazendo aquilo que a população mais desejava naquele momento: asfaltando ruas pela cidade afora. Mais uma vez a população foi influenciada a votar nele, mesmo realizando obras sem infraestrutura, como drenagem e esgotamento sanitário e também sem nenhum planejamento.

O que vemos hoje é uma cidade triste, abandonada, entregue ao próprio destino, sem comando e o barco está à deriva.

A população, hoje, não quer mais um gestor que rouba, mas faz, também não quer um que não rouba, mas permite que roubem o que é pior.

Qual seria então os anseios do povo? É que seu governante tenha as características ideais: ser ético, criterioso, humano e justo. Com estas qualificações, um líder conduziria seu povo ao caminho da paz, encontrando, desta forma, a felicidade e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida – que é o sonho de todos.

 

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