O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e o Serviço de Assistência Especializada (SAE) do município de Teixeira de Freitas registraram um total de 15 casos de mortes no ano de 2017.
Falando ao jornalismo d’OSollo, a coordenadora do CTA/SAE, Vilma Gonçalves de Jesus Pereira, relatou que o centro está localizado na rua Sagrada Família, 436, bairro Bela Vista, e lá, é possível realizar o diagnóstico e prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis . No CTA também são realizados, aconselhamento individual e coletivo, testes rápidos de HIV, sífilis, hepatite B e C, “com ações intra e extramuros, distribuição de preservativos para a população em geral, mobilizações de campanhas e capacitação de profissionais”.
Vilma Gonçalves relata que a cidade de Teixeira de Freitas teve 15 óbitos em 2017, sendo que três pacientes, quando chegaram ao CTA, já estavam com outras patologias avançadas, mesmo estando com o vírus HIV. Importante salientar que a AIDS, compromete a imunidade da pessoa vivendo com HIV/AIDS, de modo que se qualquer infecções oportunistas afetara o usuario, essa se tornará grave e o levará a óbito.
O CTA/SAE de Teixeira de Freitas é referencia em HIV/AIDS/HTLV, hepatites virais no extremos da Bahia e atende 12 municípios, “sempre estará de portas abertas para atender qualquer tipo de usuários, sem nenhuma distinção, com equipe multidisciplinar, (médico, psicológico, farmacêutico, recepcionista, laboratório) além da distribuição de insumos, TARV (Coquetel) e informações gerais. pontua Vilma.
A enfermeira Sandra Lima, responsável pelo Serviço de Assistência Especializada (SAE) e do Programa HIV/AIDS e HTLV de Teixeira de Freitas, disse que, como profissional de saúde, atende pacientes vivendo com HIV/AIDS e HTLV. O SAE realiza ações de atividades na área de prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e promoção à saúde, incluindo pré e pós-teste para HIV, sífilis, hepatite B e C.
Segundo Sandra, a função do enfermeiro do SAE é acolhe-lo como um todoe familiares, por toda a sua vida. “O enfermeiro tem esse objetivo, esse trabalho de estar buscando, cuidando, abraçando e acolhendo o paciente”, explica.
Conversamos, ainda, com Rogério Souza, técnico em enfermagem, auxiliar técnico de laboratório, que trabalha com o bioquímico dr. Luiz Vasconcelos. Ele explica que, juntos, “fazemos a coleta, identificação das amostras, separação, centrifugação e acondicionamento, após esse processo, fazemos uma listagem e encaminhamos para o LACEM/Teixeira de Freitas e para o Laboratório Central de Salvador”.
“Tem um procedimento específico que é realizado uma vez por semana, no máximo, duas vezes, se chama Carga Viral, é onde acontece a realização de coletas de pacientes positivos para o HIV e para hepatites virais, esse material também passa por todo processo de centrifugação, separação de amostras, identificação, cadastro digital e encaminhado para o laboratório de referencia (LACEM), detalha Rogério.